
Parque solar planejado de 100 MW no município de Tarmstedt (município de Breddorf) na Baixa Saxônia – Imagem criativa: Xpert.Digital
Transição energética local: como um enorme parque solar coloca uma pequena comunidade à prova
### Megaparque solar divide vila inteira: Por que agora há resistência? ### Usina de 100 megawatts planejada: Este parque solar é grande demais para a comunidade? ###segen financeiro ou destruição ambiental? A disputa sobre um projeto solar está se intensificando nesta cidade ### Iniciativa cidadã contra projeto de 50 milhões de euros: "Nossa paisagem não é uma zona industrial" ### Apesar de quase 200 mil euros em receita: Por que os moradores estão lutando contra o novo parque solar? ###
Município de Breddorf reforça posição sobre projeto de parque solar: controvérsia em torno do sistema fotovoltaico planejado
O município de Breddorf, na Baixa Saxônia, no distrito de Rotenburg, está no centro de uma intensa disputa sobre um dos maiores parques solares planejados para o município coletivo de Tarmstedt. O projeto, desenvolvido pela empresa de projetos ON-Energy, com sede em Dortmund, prevê a construção de um sistema fotovoltaico em solo com capacidade total de 99,9 megawatts em uma área de 68 hectares. A usina se estenderia da Friedhofstraße, em Breddorf, até a divisa municipal com Hepstedt e poderia gerar aproximadamente 97,8 milhões de quilowatts-hora de eletricidade anualmente, o equivalente ao consumo de 21.700 residências com quatro pessoas.
A usina solar planejada faz parte de um projeto maior de desenvolvimento de energia renovável na região. De acordo com os planos atuais, o projeto representaria um investimento de aproximadamente 50 milhões de euros, com um custo estimado de cerca de 500 mil euros por megawatt de capacidade. As fileiras de módulos serão instaladas com espaçamento de 1,50 metro, com uma borda inferior de 80 centímetros de altura para permitir o pastoreio de ovelhas e uma borda superior de 3,50 metros de altura.
A resistência está se formando
A iniciativa cidadã de Breddorf, uma associação registrada com cerca de 50 membros, foi formada para se opor ao ambicioso projeto. A iniciativa é liderada por Mario Kück como presidente, Gabriele Fox como vice-presidente e Angela Klagge como secretária e tesoureira. Os críticos enfatizam explicitamente que não são fundamentalmente contrários às energias renováveis, mas rejeitam este projeto em particular devido à sua escala e fatores relacionados à localização.
A iniciativa cidadã argumenta que o projeto é incompatível com o habitat natural e que a beleza, a tranquilidade e a biodiversidade da paisagem devem ser preservadas para as gerações futuras. Eles planejam resumir suas preocupações em um documento abrangente de 100 páginas e submetê-lo às autoridades locais e regionais. Uma campanha de abaixo-assinado já foi iniciada, com o objetivo de pressionar o conselho local a reconsiderar a questão em detalhes.
A iniciativa acusa a câmara municipal de ter tomado a decisão sobre o plano de desenvolvimento prematuramente, sem examinar suficientemente o projeto ou considerar adequadamente os potenciais impactos sobre as pessoas, o ambiente, a flora e a fauna. Alegam ainda que a informação pública foi insuficiente e que alguns membros da câmara podem não ter experiência suficiente para avaliar uma questão tão complexa.
O município justifica suas ações
A prefeita Susanne Schmiedel respondeu às críticas com uma declaração detalhada, enfatizando que o município tem se dedicado à questão dos parques solares de forma intensiva e transparente desde 2022. Os planos foram apresentados, discutidos e documentados em diversas reuniões públicas, com a publicação de artigos correspondentes em jornais locais para cada reunião. O município pretende continuar fornecendo informações abertas e envolvendo os cidadãos no processo de tomada de decisão.
O processo teve início em 2022, quando um grupo privado de proprietários de imóveis procurou a prefeitura solicitando a abertura de um processo de licenciamento para um terreno na Friedhofstraße. Inicialmente, estava previsto um parque solar comunitário, mas constatou-se que os proprietários não conseguiriam obter a ligação à rede elétrica. Por isso, a empresa de desenvolvimento de projetos ON-Energy, aberta à participação de cidadãos e municípios, foi contratada. A participação cidadã por meio de uma cooperativa de energia, com até 20% de participação direta, é possível.
O município argumenta que os terrenos propostos correspondem às áreas designadas no plano de desenvolvimento municipal da administração conjunta de Tarmstedt. Embora o distrito não especifique uma distância mínima para áreas residenciais e a administração conjunta estipule 100 metros, o município de Breddorf definiu uma distância mínima de 200 metros para áreas residenciais e para o cemitério. O empreendimento deve ser ajardinado para proporcionar privacidade visual.
Transição energética e responsabilidade municipal
A prefeita Schmiedel destaca que limitar a produção de energia local às necessidades locais comprometeria a competitividade econômica e o abastecimento energético da Alemanha a médio prazo. Ela enfatiza que projetos comunitários geram valor agregado e receita local que beneficiam diretamente o município e podem ser utilizados em clubes, creches, parques infantis e infraestrutura em geral. O projeto poderia contribuir significativamente para o fornecimento de energia sustentável e para a transição energética regional.
Este argumento está alinhado com as metas climáticas mais amplas da Baixa Saxônia. O estado se comprometeu a se tornar neutro em carbono até 2040 e a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 75% até 2030, em comparação com os níveis de 1990. Para atingir essas metas, a demanda por energia e hidrogênio deve ser atendida inteiramente por fontes de energia renováveis até 2040. Especificamente, pelo menos 65 gigawatts de capacidade instalada para geração de eletricidade a partir de sistemas fotovoltaicos devem ser alcançados até 2035, dos quais pelo menos 50 gigawatts devem provir de sistemas que não sejam instalações em solo.
A Lei de Proteção Climática da Baixa Saxônia estipula que usinas solares fotovoltaicas instaladas no solo devem ser utilizadas para geração de eletricidade em pelo menos 0,5% do território do estado até 2033. O município de Tarmstedt ultrapassaria significativamente sua meta de 0,47% com os parques solares planejados, caso todos os projetos sejam concretizados. Isso demonstra a contribuição substancial que a região traria para a transição energética.
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Desafios da legislação de planejamento urbano
O conselho municipal de Breddorf aprovou a criação de um plano de desenvolvimento para uma zona fotovoltaica especial. Para viabilizar o projeto, o município conjunto de Tarmstedt precisa alterar seu plano de ordenamento do território. O assunto poderá ser discutido na próxima reunião do conselho municipal conjunto, embora o processo ainda esteja em fase inicial.
Os desafios do planejamento do uso da terra também são evidentes em outros projetos da região. Por exemplo, um agricultor em Breddorf que deseja construir um parque solar de aproximadamente 48 hectares teve seu projeto rejeitado preliminarmente pela prefeitura local por não conseguir comprovar que a instalação planejada seria efetivamente conectada à rede elétrica regional. Isso ilustra as complexidades técnicas e administrativas envolvidas na implementação de parques solares.
Aspectos econômicos e participação cidadã
As dimensões econômicas do projeto são consideráveis. De acordo com a Lei de Fontes de Energia Renovável, os municípios podem participar diretamente das receitas dos parques solares, com 0,2 centavos por quilowatt-hora gerado sendo destinados aos cofres municipais. Com a produção anual planejada de 97,8 milhões de quilowatts-hora, isso representaria aproximadamente € 195.600 por ano para o município. Além disso, haverá receitas de impostos comerciais e pagamentos de arrendamento para os proprietários de terras.
A possibilidade de participação direta dos cidadãos por meio de uma cooperativa de energia com até 20% de participação no projeto representa um aspecto importante para a aceitação local. Esses modelos de participação já se mostraram eficazes em outras regiões, aumentando o apoio público e, simultaneamente, fortalecendo o desenvolvimento econômico regional.
Conservação da natureza e proteção da paisagem
Um dos principais pontos de crítica da iniciativa cidadã diz respeito à conservação da natureza e à preservação da paisagem. A área proposta é atualmente utilizada em grande parte como área agrícola, que, segundo a prefeita, é um verdadeiro deserto de milho. Ela argumenta que um campo fotovoltaico bem plantado não é de forma alguma pior para as pessoas e a natureza do que uma estepe agrícola, mas, pelo contrário, poderia melhorar a biodiversidade.
Esta avaliação reflete as descobertas científicas atuais sobre parques solares. Estudos mostram que sistemas fotovoltaicos instalados no solo, quando planejados adequadamente, podem de fato ter efeitos positivos na biodiversidade, especialmente quando combinados com pastoreio extensivo ou paisagismo quase natural nas áreas intersticiais. O pastoreio de ovelhas planejado sob os módulos poderia contribuir para a melhoria ecológica de terras aráveis cultivadas intensivamente.
Estratégia regional de transição energética
O projeto faz parte de uma estratégia regional mais ampla para a expansão das energias renováveis. Em 2024, o município de Tarmstedt encomendou um estudo sobre locais potenciais para sistemas fotovoltaicos de solo, com base em diversas ferramentas de trabalho e documentos de planejamento. Este estudo categoriza as áreas em zonas favoráveis, restritas e de exclusão, servindo como base para futuras decisões de planejamento.
A área planejada em Breddorf é classificada como área restrita II na análise de potencial, o que significa que, em geral, não é adequada para a construção de sistemas fotovoltaicos em solo, mas essa restrição pode ser superada em casos específicos. Ainda assim, o município considera viável a implementação, visto que não há outras áreas adequadas disponíveis dentro do município.
Conflitos e soluções comparáveis
A situação em Breddorf é exemplar de conflitos semelhantes em toda a Alemanha. Em muitas comunidades, grandes projetos de parques solares encontram resistência por parte de iniciativas cidadãs, que levantam argumentos similares aos de Breddorf. A aceitação de sistemas fotovoltaicos instalados no solo varia consideravelmente de região para região, com a Baixa Saxônia apresentando uma taxa de aprovação relativamente alta, de 80,7%.
Projetos bem-sucedidos costumam ser caracterizados pela participação cidadã precoce e abrangente, comunicação transparente e benefícios tangíveis para a população local. A possibilidade de participação financeira, como planejado em Breddorf, pode aumentar significativamente a aceitação. Ao mesmo tempo, a seleção criteriosa do local, levando em consideração a conservação da natureza e os aspectos paisagísticos, é crucial.
Quadro técnico e jurídico
O quadro legal para sistemas fotovoltaicos instalados no solo é complexo. Embora a Lei de Fontes de Energia Renovável defina áreas específicas onde os sistemas são elegíveis para subsídios, planos de zoneamento especiais geralmente são exigidos para terrenos agrícolas. A Baixa Saxônia é um dos estados alemães que criou a possibilidade de projetos com capacidade instalada total de até 150 megawatts por ano serem contratados por meio de licitação competitiva.
A remuneração para instalações de grande escala é determinada por meio de licitações da Agência Federal de Redes, com preços médios em rodadas recentes variando de 5 a 5,5 centavos de dólar por quilowatt-hora. Isso torna os parques solares economicamente atrativos e explica o forte interesse dos desenvolvedores de projetos em locais adequados.
Soluções de compromisso
As discussões em Breddorf exemplificam os desafios da implementação da transição energética em nível local. Embora as metas da política climática exijam uma transição energética acelerada, as necessidades da população local e a conservação da natureza também devem ser consideradas. A iniciativa cidadã sinalizou sua disposição para dialogar e poderia concordar com uma redução na área.
Essas soluções de compromisso podem ser uma forma de apoiar as metas de transição energética e, ao mesmo tempo, atender às preocupações locais. O prefeito já anunciou que a área poderá ser significativamente reduzida e que a criação de corredores ecológicos é desejável. Isso demonstra que, apesar da discussão controversa, há espaço para soluções construtivas.
Os desenvolvimentos em Breddorf estão sendo acompanhados de perto por outros municípios da região, pois podem servir de precedente para projetos semelhantes. A forma como o conflito está sendo resolvido pode servir de modelo para o desenvolvimento futuro da energia solar na Baixa Saxônia e demonstrar como projetos locais de transição energética podem ser implementados com sucesso com a participação dos cidadãos.
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