Iniciativa do Parque Solar (Park Słoneczny) em Kleszczów: transição energética inovadora na maior região de mineração de carvão da Polônia
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Publicado em: 26 de agosto de 2025 / Atualizado em: 26 de agosto de 2025 – Autor: Konrad Wolfenstein
Iniciativa do Parque Solar (Park Słoneczny) em Kleszczów: Transição energética inovadora na maior região de mineração de carvão da Polônia – Imagem criativa: Xpert.Digital
Mudança histórica na Polónia: as energias renováveis estão a ultrapassar o carvão – e este projeto mostra como
De gigante do CO2 a pioneiro da energia solar: este município está revolucionando a transição energética da Polônia
O cenário energético da Polônia está passando por uma transformação drástica. As energias renováveis estão superando o carvão como a fonte de eletricidade mais importante, tendo representado 44,1% da matriz elétrica polonesa pela primeira vez em junho de 2025, enquanto o carvão caiu para 43,7%. Nesse contexto de transformação abrangente, um projeto particularmente simbólico está sendo desenvolvido: o parque solar de 50 megawatts no município de Kleszczów, o coração da indústria de mineração de linhito da Polônia.
Uma parceria de sucesso entre os setores público e privado
O parque solar planejado em Kleszczów representa não apenas um investimento significativo em energia renovável, mas também um modelo inovador de cooperação público-privada. O parque está sendo construído como uma joint venture entre a PGE Energia Odnawialna, subsidiária da empresa estatal de energia PGE Polska Grupa Energetyczna, e o município de Kleszczów. Ambos os parceiros deterão, cada um, 50% de participação na empresa do projeto, a PGE Soleo1, criada especificamente para esse fim.
Essa parceria igualitária entre uma grande empresa de energia e uma comunidade local é excepcional e abre caminho para o financiamento e a implementação de projetos solares. Enquanto a empresa de energia contribui com sua expertise técnica e solidez financeira, a comunidade contribui com a terra necessária e se beneficia diretamente da receita da usina.
Dimensões técnicas e dados de desempenho
A usina fotovoltaica será construída em uma área de 50 hectares e atingirá uma potência nominal de 50 megawatts. A produção anual de eletricidade projetada é de 53 gigawatts-hora, o suficiente para abastecer aproximadamente 25.000 residências polonesas com energia limpa. Esses números de desempenho posicionam a usina como uma das maiores usinas fotovoltaicas da Polônia e um importante pilar na transição energética do país.
A usina será equipada com módulos fotovoltaicos de última geração, cujos parâmetros técnicos garantem alta produtividade mesmo nas condições climáticas da Polônia central. A escolha da tecnologia segue os padrões mais recentes da indústria e leva em consideração os requisitos para geração de energia confiável e de longo prazo, ao longo do período operacional planejado de pelo menos 20 anos.
Importância estratégica para a transformação regional
O município de Kleszczów encontra-se numa situação única: é sede da central elétrica de Bełchatów, a maior central elétrica a linhito da Europa e, ao mesmo tempo, a maior emissora de CO2 da União Europeia, com 30 milhões de toneladas de emissões de CO2 anualmente. A central elétrica produz aproximadamente um quinto da demanda de eletricidade da Polónia e emprega direta e indiretamente dezenas de milhares de pessoas na região.
O parque solar é um componente central do programa para uma transformação justa da região de Bełchatów, desenvolvido pela PGE em resposta à inevitável mudança estrutural. Este programa prevê o desenvolvimento gradual de projetos de energia eólica e instalações de armazenamento de energia na região, juntamente com a usina fotovoltaica, para substituir a grande usina termelétrica a carvão a longo prazo.
Para o município de Kleszczów, anteriormente considerado o município mais rico da Polônia e cuja alta arrecadação tributária se deve principalmente à usina, a transformação representa um desafio e uma oportunidade. O parque solar gerará receita adicional por meio de impostos prediais, taxas de locação e participação nos lucros, o que ajudará a compensar parcialmente a queda esperada na receita da usina a carvão.
Financiamento e comercialização de energia solar
O financiamento e a comercialização da usina seguem uma abordagem flexível. A PGE e o município concordaram em comercializar a energia por meio do sistema polonês de leilões de energia renovável ou por meio de contratos de venda direta de longo prazo, os chamados Contratos de Compra de Energia. Essa flexibilidade permite que a estratégia de comercialização economicamente mais vantajosa seja escolhida, dependendo da situação do mercado.
O sistema de leilões polonês consolidou-se como uma ferramenta eficaz para promover a energia renovável, oferecendo receitas previsíveis por longos períodos. Alternativamente, os PPAs podem permitir relacionamentos mais diretos com os clientes e, potencialmente, alcançar melhores preços, mas também exigem uma gestão de marketing mais ativa.
Integração na estratégia fotovoltaica nacional
O projeto se encaixa perfeitamente nos ambiciosos planos de expansão da PGE em energia solar. A empresa planeja construir um portfólio de mais de 3 gigawatts de capacidade fotovoltaica até 2030, consolidando assim sua posição como líder na produção de energia renovável na Polônia. A PGE Energia Odnawialna já comissionou 180,4 megawatts de nova capacidade solar em 2024 e planeja adicionar mais 140 megawatts em 2025.
O parque em Kleszczów é um dos projetos emblemáticos e demonstra como a PGE está inovando no desenvolvimento de projetos solares, tanto técnica quanto organizacionalmente. A cooperação com o município como parceiro igualitário pode servir de modelo para projetos futuros e fortalecer a aceitação local da infraestrutura energética.
Polônia como um mercado solar emergente
A Polônia se tornou um dos mercados fotovoltaicos mais dinâmicos da Europa nos últimos anos. Em 2020, foram instalados sistemas solares com capacidade total de 2,2 gigawatts, o dobro da capacidade do ano anterior, tornando a Polônia o quarto maior mercado solar da Europa, depois da Espanha, Holanda e Alemanha.
O crescimento está ocorrendo em todos os níveis: desde pequenos sistemas de telhado com capacidade média de 6,5 quilowatts, cujo número aumentou de 155.000 no final de 2019 para 350.000 no final de 2020, até grandes sistemas montados no solo, como o parque solar de 303 megawatts planejado pelo Grupo VSB na Baixa Silésia. A Autoridade Reguladora de Energia da Polônia já concedeu licenças preliminares de conexão à rede para projetos maiores, totalizando 4,4 gigawatts.
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No cerne deste avanço tecnológico está o afastamento deliberado da fixação convencional por grampos, que tem sido o padrão por décadas. O novo sistema de montagem, mais rápido e econômico, aborda essa questão com um conceito fundamentalmente diferente e mais inteligente. Em vez de fixar os módulos em pontos específicos, eles são inseridos em um trilho de suporte contínuo com formato especial e fixados com segurança. Este design garante que todas as forças incidentes — sejam cargas estáticas da neve ou cargas dinâmicas do vento — sejam distribuídas uniformemente por todo o comprimento da estrutura do módulo.
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Desafios da transição energética em um país produtor de carvão
A Polônia enfrenta o enorme desafio de transformar seu sistema energético, fortemente dependente do carvão. Em 2023, aproximadamente 57% de sua eletricidade era proveniente do carvão, mas essa parcela vem diminuindo constantemente. O governo do primeiro-ministro Donald Tusk estabeleceu uma meta ambiciosa de reduzir as emissões de CO2 em 75% até 2030.
Especialistas como o Conselho de Segurança Energética e Clima estão até mesmo pedindo a eliminação completa da geração de energia a carvão até 2035, antes da data de eliminação gradual da Alemanha, prevista para 2038. Isso significaria que a usina de Bełchatów, que atualmente produz mais de 20% da eletricidade da Polônia, também teria que ser desativada nos próximos dez anos.
A transformação está sendo acelerada pelas realidades econômicas: a idade média das usinas termelétricas a carvão polonesas é de 37 anos, muitas são ineficientes e quebram com mais frequência. Ao mesmo tempo, o custo da produção de carvão mineral subiu para 824 zlotys por tonelada, enquanto o preço no mercado mundial gira em torno de apenas 110 euros.
Aspectos sociais e empregos
A mudança estrutural afeta diretamente aproximadamente 75.000 mineiros de carvão na Polônia, cujos empregos estão em risco devido à transição energética. O governo polonês está, portanto, planejando nove bilhões de zlotys em subsídios para a mineração de carvão até 2025, a fim de evitar tensões sociais e criar tempo para a transição.
O projeto do parque solar em Kleszczów demonstra como essa transição pode ser bem-sucedida: novas tecnologias criam novos empregos, mesmo que estes exijam qualificações diferentes. A PGE já inaugurou um centro de desenvolvimento de habilidades que treina trabalhadores para as novas exigências do setor energético.
Aspectos ambientais e de saúde
Os impactos da geração de energia a carvão na saúde são particularmente perceptíveis na região de Bełchatów. Especialistas médicos confirmam que a poluição atmosférica causada pela usina reduz a expectativa de vida e aumenta o número de ataques cardíacos e derrames. O material particulado se espalha por muitos quilômetros, poluindo uma vasta região.
O parque solar ajudará a reduzir esses impactos. Cada quilowatt-hora de energia solar substitui potencialmente a energia a carvão, evitando assim emissões de CO2 e outros poluentes. Com a produção anual projetada de 53 gigawatts-hora, emissões significativas podem ser economizadas.
Inovações tecnológicas e eficiência
Parques solares modernos, como o planejado em Kleszczów, contam com os mais recentes avanços em tecnologia fotovoltaica. Estes incluem módulos bifaciais que absorvem luz de ambos os lados e, assim, alcançam maior rendimento, bem como tecnologia de inversor otimizada para máxima eficiência do sistema.
A escolha do local leva em consideração não apenas a disponibilidade de terreno adequado, mas também as condições locais de insolação, a conexão à rede elétrica e as condições do solo. Na Polônia, a radiação solar média gira em torno de 1.000 a 1.200 quilowatts-hora por metro quadrado por ano, o que torna a geração de energia solar bastante econômica.
Integração de rede e estabilidade do sistema
A integração de parques solares de grande porte à rede elétrica polonesa exige um planejamento cuidadoso e uma infraestrutura de rede adequada. Portanto, a Polônia está investindo fortemente na modernização e expansão de suas redes de transmissão para lidar com a oferta flutuante de energia renovável.
O local de Kleszczów oferece a vantagem de uma conexão de rede elétrica de alto desempenho existente por meio da usina de Bełchatów. Essa infraestrutura pode ser parcialmente utilizada para alimentar a rede com energia solar, economizando custos e facilitando a integração.
Classificação e comparação internacional
Com capacidade de 50 megawatts, o parque solar planejado é uma das maiores instalações da Polônia, mas ainda é significativamente menor do que os maiores parques solares do mundo, que têm de 2.000 a 2.200 megawatts. Na Alemanha, o tamanho corresponde aproximadamente ao de usinas terrestres de médio a grande porte, como as apoiadas pela Lei de Fontes de Energia Renovável.
Em uma comparação europeia, o projeto demonstra como até mesmo países tradicionalmente produtores de carvão podem realizar a transição para energias renováveis. Projetos de transformação semelhantes estão em andamento na região alemã da Lusácia, onde grandes parques solares estão sendo construídos em antigas minas de linhito a céu aberto.
Cronograma e implementação
Os planos originais previam o comissionamento até o final de 2022. De acordo com as informações atuais, a conclusão está prevista para 2026, o que corresponde ao prazo típico de desenvolvimento para projetos solares desse porte. O atraso pode ser devido à complexidade do modelo de joint venture, aos procedimentos de licenciamento ou a dificuldades na cadeia de suprimentos.
A construção está prevista para começar em 2025, após a obtenção de todas as licenças necessárias e a garantia do financiamento. O período de construção de um parque solar de 50 megawatts é normalmente de seis a doze meses, dependendo das condições do solo e do clima.
Impacto econômico na região
O parque solar não só criará empregos durante a fase de construção, como também proporcionará um estímulo econômico de longo prazo para a região. Fornecedores e prestadores de serviços locais serão beneficiados pelos contratos, e o município receberá uma receita adicional permanente.
A PGE comprometeu-se a dar preferência a empresas locais sempre que possível na adjudicação de contratos. Isso está em linha com a estratégia da empresa de fortalecer a criação de valor regional e aumentar a aceitação de projetos de energia por meio do "conteúdo local".
Parques solares como modelo para o futuro: a transição energética estratégica da Polónia
O parque solar em Kleszczów é apenas o começo de uma transformação abrangente na região. A PGE planeja construir um portfólio abrangente de projetos de energia renovável, incluindo parques eólicos e armazenamento de energia. Todo o grupo almeja atingir a neutralidade climática até 2035 e investirá 235 bilhões de zlotys na transformação do sistema energético.
O modelo de joint venture pode abrir um precedente e ser aplicado em outras regiões da Polônia. A parceria equitativa entre empresas de energia e municípios pode aumentar a aceitação local de projetos de energia e garantir uma participação justa nos lucros.
O sucesso do projeto será medido não apenas por sua implementação técnica e desempenho econômico, mas também por sua capacidade de envolver as pessoas e comunidades afetadas no processo de transformação e criar novas perspectivas para a era pós-carvão. Nesse sentido, o Parque Solar de Kleszczów é mais do que apenas mais uma usina fotovoltaica — é um símbolo da transição da Polônia para um futuro energético sustentável.
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