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Segredo aberto – suprimido, mas não esquecido: Economia é 50% psicologia

Segredo aberto – suprimido, mas não esquecido: Economia é 50% psicologia

Segredo aberto – suprimido, mas não esquecido: Economia é 50% psicologia – Imagem: Xpert.Digital

Segredo aberto dos mercados: por que as emoções controlam a economia mais do que os fatos

### A lei esquecida da economia: Por que 50% é puramente uma questão de mente ### O poder invisível: Como os "espíritos animais" realmente decidem entre o boom e o colapso ### A brilhante visão de Ludwig Erhard, mais relevante hoje do que nunca ### Mais do que apenas números: O Prêmio Nobel que provou que economia é psicologia ###

Ganância, medo, instinto de rebanho: como seu cérebro controla suas finanças e, portanto, a economia – e como você pode superá-lo

"Economia é 50% psicologia" – este famoso ditado, frequentemente atribuído a Ludwig Erhard, é muito mais do que uma frase de efeito. Ele descreve uma verdade fundamental frequentemente reprimida em salas de reunião, nas bolsas de valores e em nossas decisões de compra cotidianas, mas nunca verdadeiramente esquecida: o comportamento humano nem sempre é racional, e é precisamente essa irracionalidade que molda significativamente os mercados.

Embora os modelos econômicos clássicos frequentemente assumam o "homo economicus" friamente calculista, a realidade prova repetidamente o contrário. São forças invisíveis como o medo, a ganância, o otimismo e o comportamento de manada — apropriadamente chamados de "espírito animal" por economistas como John Maynard Keynes — que podem determinar expansões e crises. O que antes era uma intuição de líderes econômicos como Erhard ou do especialista em mercado de ações André Kostolany agora é cientificamente comprovado pela economia comportamental e recebeu prêmios Nobel.

Aqui, exploramos a profunda conexão entre psicologia e economia. Exploramos as origens dessa percepção, explicamos os principais mecanismos psicológicos que orientam nosso comportamento econômico e demonstramos as implicações práticas para investidores, empresas e consumidores no mundo moderno e digitalmente conectado. Compreender a psicologia por trás da economia nos permite tomar melhores decisões e ficar menos à mercê dos caprichos do mercado.

50% da economia é psicologia. Economia é uma atividade humana, não uma atividade computacional.

Por que os especialistas se concentram repetidamente no papel da psicologia nos negócios?

A afirmação "economia é 50% psicologia" é muito mais do que apenas um ditado popular. Ela descreve uma visão fundamental sobre o funcionamento dos processos econômicos, agora confirmada por pesquisas científicas. A questão do componente psicológico da economia é tão relevante porque explica por que os mercados frequentemente se comportam de forma irracional e por que modelos puramente matemáticos ou técnicos são insuficientes para explicar fenômenos econômicos.

As pessoas não tomam decisões econômicas baseadas apenas em fatos e números; elas também são fortemente influenciadas por emoções, expectativas e padrões de pensamento inconscientes. Esses fatores psicológicos podem movimentar mercados inteiros e desencadear ciclos econômicos. A importância dessa percepção torna-se particularmente clara em tempos de crise, quando o medo e o pânico, ou, inversamente, o otimismo excessivo, levam a movimentos extremos do mercado.

Quem cunhou o famoso ditado e como ele surgiu?

O ditado "Economia é 50% psicologia" é atribuído ao chanceler alemão Ludwig Erhard, considerado o pai do milagre econômico alemão. Já nas décadas de 1950 e 1960, Erhard reconheceu que o desenvolvimento econômico não é determinado apenas por fatores materiais, como capacidade de produção ou avanços tecnológicos, mas depende, em grande medida, das expectativas subjetivas, humores e comportamentos dos agentes econômicos.

Essa percepção emergiu da experiência prática de Erhard como Ministro da Economia e, posteriormente, como Chanceler. Ele observou como fatores psicológicos, como a confiança na moeda, o otimismo quanto ao futuro econômico e o clima geral do consumidor, tinham uma influência decisiva no desenvolvimento econômico real. Essa formulação tornou-se uma espécie de leitmotiv de sua política econômica, que não se baseava apenas em dados econômicos concretos, mas também buscava conscientemente influenciar a psicologia econômica.

Como essa visão se espalhou nos círculos empresariais?

A ideia de que a psicologia desempenha um papel central nos negócios rapidamente repercutiu entre outras figuras importantes do mundo dos negócios. Alfred Herrhausen, que foi CEO do Deutsche Bank, adotou as ideias de Erhard e as formulou de forma ainda mais contundente: "50% dos negócios são psicologia. Negócios são uma atividade humana, não uma atividade computacional." Essa afirmação ressaltou o componente humano dos processos de negócios em uma época em que computadores e modelos matemáticos se tornavam cada vez mais importantes.

Herrhausen reconheceu que, apesar de todos os avanços tecnológicos, as pessoas continuam sendo a força motriz por trás das decisões econômicas. Sua ênfase nos fatores humanos foi particularmente relevante na década de 1980, quando o mundo financeiro se tornou cada vez mais mecanizado. Ele alertou contra a subestimação dos aspectos emocionais e psicológicos das decisões empresariais.

A disseminação dessa mentalidade também foi apoiada pela experiência prática do mercado de ações. André Kostolany, o lendário especialista em mercado de ações, levou essa teoria ainda mais longe, afirmando que o mercado de ações é 90% psicologia. Suas décadas de observação dos mercados financeiros confirmaram que fatores emocionais, como ganância e medo, costumam ser mais importantes para os movimentos de preços do que dados fundamentais da empresa.

O que esse componente psicológico significa especificamente?

O componente psicológico da economia se manifesta em diversas formas de comportamento humano que impactam diretamente os processos econômicos. Primeiro, diz respeito ao papel das emoções nas decisões econômicas. As pessoas não compram apenas com base em considerações racionais; elas também são fortemente guiadas por emoções como confiança, medo, esperança ou euforia. Essas emoções influenciam tanto as decisões de compra individuais quanto os movimentos coletivos do mercado.

As expectativas desempenham um papel central na psicologia econômica. Quando os consumidores estão otimistas em relação ao futuro, são mais propensos a consumir e investir. Expectativas pessimistas, por outro lado, levam a um comportamento mais cauteloso, o que, por sua vez, influencia o desenvolvimento econômico. Essas profecias autorrealizáveis ​​são um mecanismo importante pelo qual fatores psicológicos têm efeitos econômicos reais.

Vieses cognitivos representam outro aspecto importante. As pessoas nem sempre tomam decisões racionalmente, mas estão sujeitas a erros de pensamento sistemático, como a heurística da disponibilidade ou o viés de confirmação. Esses vieses podem levar a movimentos irracionais do mercado e explicam por que os mercados frequentemente se desviam de avaliações racionais.

Como se desenvolveu o estudo científico desses fenômenos?

A pesquisa científica sobre os aspectos psicológicos dos negócios começou já no início do século XX. Hugo Münsterberg, considerado o pai da psicologia empresarial, lançou as bases para uma abordagem empírica dos fatores psicológicos nos negócios com sua obra de 1912, "Psicologia e Vida Econômica". Ele reconheceu desde cedo que os insights psicológicos poderiam e deveriam encontrar aplicação prática nos negócios.

A segunda onda de desenvolvimento foi iniciada na década de 1950 por George Katona, nos EUA, que se dedicou aos processos macroeconômicos e investigou a importância da confiança do consumidor para o desenvolvimento econômico geral. Katona desenvolveu métodos para mensurar fatores psicológicos, como a confiança do consumidor, e demonstrou sua conexão com indicadores econômicos.

Desde a década de 1980, desenvolveu-se nos países de língua alemã um ramo da psicologia econômica que utiliza cada vez mais insights da psicologia social para explicar e prever o comportamento econômico. Esse desenvolvimento levou ao estabelecimento da economia comportamental como uma disciplina científica independente que integra insights psicológicos em modelos econômicos.

Qual o papel da economia comportamental nesse contexto?

A economia comportamental, também conhecida como economia comportamental, fornece agora a base científica para o reconhecimento de que a economia é, em grande medida, psicológica. Esta disciplina investiga sistematicamente como as pessoas realmente tomam decisões econômicas, em contraste com as suposições das teorias econômicas tradicionais sobre atores racionais.

A economia comportamental mostra que as pessoas se desviam regularmente das previsões do modelo "homo economicus", que sempre pressupõe um comportamento racional e maximizador de utilidade. Em vez disso, as pessoas tomam decisões influenciadas por emoções, normas sociais, racionalidade limitada e diversos vieses cognitivos.

Insights importantes da economia comportamental incluem fenômenos como a aversão à perda, em que as pessoas ponderam perdas mais do que ganhos de igual magnitude, e o efeito dotação, em que as pessoas valorizam mais as coisas que já possuem. Essas descobertas têm implicações práticas para áreas como design de produtos, estratégias de preços e comunicações de marketing.

O desenvolvimento da economia comportamental foi significativamente impulsionado por pesquisadores como Daniel Kahneman e Amos Tversky, que receberam o Prêmio Nobel por seu trabalho sobre a Teoria da Perspectiva. Suas pesquisas demonstraram que "irracionalidades" sistemáticas no comportamento humano são previsíveis e podem ser incorporadas em modelos econômicos.

O que significa “espíritos animais” segundo Keynes?

O termo "espírito animal" foi cunhado pelo economista britânico John Maynard Keynes em sua obra de 1936 "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" e descreve os elementos irracionais da atividade econômica. Keynes utilizou esse termo para explicar por que as decisões de investimento muitas vezes não se baseiam em cálculos racionais, mas sim são motivadas por otimismo ou pessimismo espontâneos.

Keynes definiu espíritos animais como "otimismo espontâneo" e um "impulso espontâneo para a ação, em vez de inação". Ele reconheceu que os agentes econômicos muitas vezes não conseguem tomar suas decisões com base em uma análise matemática completa porque o futuro é incerto. Em vez disso, eles confiam em instintos, emoções e pressentimentos.

O conceito de espírito animal explica por que os mercados frequentemente reagem de forma irracional e por que os ciclos econômicos são caracterizados por fases de euforia e depressão. Em períodos de alto espírito animal, as empresas investem mais e os consumidores consomem mais, o que estimula a economia. Em períodos de baixo espírito animal, ocorre o oposto, o que pode levar a crises econômicas.

A importância do espírito animal é particularmente evidente em crises financeiras, quando o sentimento muda rapidamente de otimismo extremo para medo profundo. Essas flutuações emocionais podem ter repercussões econômicas muito além do que seria justificado por dados fundamentais.

Como a psicologia se manifesta em diferentes setores econômicos?

O componente psicológico da economia é evidente em praticamente todos os setores da economia, mas é particularmente evidente na psicologia de mercado e no comportamento do consumidor. Nos mercados financeiros, fatores psicológicos levam a fenômenos como bolhas especulativas e quebras de mercado, que muitas vezes têm pouco a ver com os valores fundamentais dos instrumentos negociados.

Na área do consumo, a psicologia desempenha um papel central nas decisões de compra. Os consumidores são influenciados não apenas por fatores racionais, como preço e qualidade, mas também por aspectos emocionais, normas sociais e associações inconscientes. A psicologia do consumidor examina sistematicamente como esses fatores interagem e como podem ser explorados pelas empresas.

Na gestão corporativa, o componente psicológico se manifesta em áreas como motivação dos funcionários, cultura organizacional e estilos de liderança. A psicologia industrial e organizacional demonstra que ambientes de trabalho produtivos dependem não apenas de fatores técnicos e organizacionais, mas também significativamente de aspectos psicológicos, como confiança, reconhecimento e integração social.

Considerações psicológicas também desempenham um papel importante na política econômica. Os políticos consideram não apenas os impactos econômicos objetivos em suas decisões, mas também os efeitos psicológicos de suas medidas sobre a confiança pública e o sentimento econômico geral.

 

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Digitalização e comportamento de rebanho: como a psicologia molda os mercados modernos

Quais indicadores medem a dimensão psicológica da economia?

Para medir a dimensão psicológica da economia, foram desenvolvidos diversos indicadores que captam o sentimento e a confiança de diversos agentes econômicos. A confiança do consumidor é um dos indicadores mais importantes nessa área. Na Alemanha, por exemplo, o Índice de Clima do Consumidor da GfK é pesquisado regularmente. Ele mede as atitudes dos consumidores em relação à sua situação financeira, suas intenções de compra e suas expectativas em relação ao desenvolvimento econômico.

A nível europeu, existe o Indicador de Confiança do Consumidor da Comissão Europeia, que torna a confiança do consumidor comparável entre os países da UE. Estes indicadores baseiam-se em inquéritos representativos e medem tanto as avaliações atuais dos consumidores como as expectativas para os próximos doze meses.

Além da confiança do consumidor, existem também indicadores de confiança empresarial e de confiança do investidor. Eles medem as expectativas e o sentimento em diversos setores econômicos e fornecem insights sobre investimentos planejados e decisões empresariais. A combinação de vários indicadores de confiança fornece um panorama abrangente do estado psicológico de uma economia.

Indicadores psicológicos como o índice VIX, que mede o medo e a incerteza dos investidores, são utilizados nos mercados financeiros. Esses indicadores ajudam a compreender movimentos irracionais do mercado e a identificar potenciais pontos de inflexão nas tendências do mercado.

Como os vieses cognitivos influenciam as decisões econômicas?

Vieses cognitivos são erros sistemáticos de pensamento que podem levar a decisões econômicas abaixo do ideal. Esses vieses surgem de processos simplificados de processamento de informações no cérebro, que são úteis em muitas situações, mas podem levar a erros em contextos econômicos complexos.

A heurística da ancoragem é um dos vieses cognitivos mais comuns em economia. Ela faz com que as pessoas se concentrem excessivamente na primeira informação que recebem e adaptem insuficientemente suas avaliações subsequentes às novas informações. Isso pode levar a resultados abaixo do ideal, por exemplo, em negociações de preços ou decisões de investimento.

A heurística da disponibilidade faz com que as pessoas julguem a probabilidade de eventos com base na facilidade com que se lembram de casos semelhantes. Isso pode levar a avaliações de risco imprecisas se eventos particularmente espetaculares ou recentes distorcerem as percepções.

O viés de confirmação faz com que as pessoas busquem preferencialmente informações que confirmem suas crenças, ignorando ou desconsiderando informações contraditórias. Nas empresas, isso pode levar a erros estratégicos se os líderes ignorarem os sinais de alerta ou adotarem estratégias incorretas por muito tempo.

Que implicações práticas essa descoberta tem para as empresas?

A compreensão de que a economia é, em grande medida, psicológica tem implicações práticas de longo alcance para empresas de diversos setores. No marketing, as empresas utilizam insights psicológicos para comercializar seus produtos e serviços com mais sucesso. Isso inclui direcionar necessidades emocionais, alavancar prova social e criar ambientes de compra que desencadeiem respostas psicológicas positivas.

Na gestão de recursos humanos, insights da psicologia empresarial ajudam a motivar e reter funcionários. As empresas estão cada vez mais reconhecendo que incentivos financeiros por si só não são suficientes; fatores como reconhecimento, trabalho significativo e inclusão social também são importantes. Hoje, o design dos locais de trabalho e das culturas organizacionais leva cada vez mais em consideração os aspectos psicológicos.

Ao tomar decisões estratégicas, as empresas podem tomar decisões melhores ao se conscientizarem dos vieses cognitivos. Isso inclui implementar processos de tomada de decisão que reduzam erros de pensamento sistemático e criar uma cultura corporativa que incentive o pensamento crítico e a diversidade de perspectivas.

Na gestão de riscos, insights psicológicos ajudam a evitar decisões irracionais e a alcançar uma avaliação mais equilibrada de oportunidades e riscos. Isso é especialmente importante em mercados voláteis, onde reações emocionais podem levar a erros custosos.

Como a importância da psicologia empresarial se desenvolveu nos negócios modernos?

A importância da psicologia econômica nos negócios modernos tem crescido continuamente, especialmente desde a virada do milênio. A acumulação de eventos econômicos extremos, como o boom da Nova Economia, a crise das pontocom, a crise das hipotecas subprime e a crise bancária, demonstrou que os modelos econômicos tradicionais são insuficientes para explicar os fenômenos econômicos modernos.

Essas crises evidenciaram o papel das emoções humanas e do pensamento racional nos processos econômicos. Ganância, medo, expectativas exageradas de lucro e avaliações de risco imprecisas emergiram como fatores-chave na instabilidade econômica. Os modelos tradicionais, que pressupunham atores racionais, não conseguiam explicar esses fenômenos.

No mundo atual, caracterizado pela digitalização e pelas mídias sociais, a importância dos fatores psicológicos continua a crescer. A informação se espalha mais rapidamente, as reações emocionais são amplificadas e o comportamento de manada pode se espalhar mais rapidamente por meio das redes digitais. Isso torna a compreensão dos mecanismos psicológicos econômicos ainda mais importante para empresas e formuladores de políticas.

A pandemia de COVID-19 ressaltou mais uma vez a relevância da psicologia econômica. O impacto econômico da pandemia se deveu não apenas a restrições objetivas, mas também a fatores psicológicos, como incerteza, medo e mudanças nos hábitos de consumo. A recuperação econômica também depende fortemente de fatores psicológicos, como a confiança do consumidor e o apetite ao risco dos investidores.

Que crítica há à ênfase exagerada em fatores psicológicos?

Embora a importância dos fatores psicológicos na economia seja amplamente reconhecida, também há vozes críticas que alertam contra a sua supervalorização. Alguns economistas argumentam que focar em aspectos psicológicos pode levar à negligência de fatores estruturais e materiais. Eles enfatizam que as condições econômicas reais, como produtividade, disponibilidade de recursos e progresso tecnológico, determinam, em última análise, as tendências econômicas de longo prazo.

Os críticos também argumentam que a mensurabilidade dos fatores psicológicos é limitada e que os indicadores de confiança frequentemente têm poder preditivo limitado. Embora esses indicadores possam fornecer pistas importantes sobre o sentimento atual, sua capacidade de prever desenvolvimentos econômicos futuros é controversa.

Outra crítica diz respeito ao potencial de manipulação de fatores psicológicos. Se os agentes econômicos sabem que os fatores psicológicos são importantes, podem tentar influenciá-los em seu benefício, o que pode levar a distorções adicionais. Isso levanta questões éticas sobre a manipulação do sentimento do consumidor e das expectativas do mercado.

Por fim, alguns críticos argumentam que a ênfase em fatores psicológicos pode levar a uma compreensão determinista do comportamento humano que subestima a capacidade das pessoas de tomar decisões racionais e aprender com a experiência. Eles enfatizam que as pessoas são perfeitamente capazes de reconhecer e corrigir seus vieses cognitivos.

Como os atores econômicos podem lidar com a dimensão psicológica?

Dada a importância dos fatores psicológicos nos negócios, surge a questão de como os agentes econômicos podem abordar essa dimensão de forma construtiva. Para as empresas, isso significa, em primeiro lugar, desenvolver uma consciência do papel dos fatores psicológicos em seus processos de negócios. Isso inclui compreender o comportamento de seus clientes e refletir sobre seus próprios processos de tomada de decisão.

Implementar processos sistemáticos de tomada de decisão pode ajudar a reduzir vieses cognitivos. Isso inclui métodos como a incorporação de perspectivas diversas nos órgãos decisórios, a busca sistemática por informações conflitantes e a revisão regular de premissas e estratégias. As empresas também podem contratar consultores externos ou "advogados do diabo" para evitar o pensamento de grupo.

É importante que investidores e participantes do mercado financeiro entendam e controlem suas próprias reações emocionais. Isso pode ser alcançado por meio de estratégias de investimento disciplinadas, portfólios diversificados e evitando decisões guiadas por emoções. A consciência dos próprios vieses cognitivos pode ajudar a evitar erros sistemáticos.

Os formuladores de políticas podem alavancar a dimensão psicológica para elaborar políticas econômicas mais eficazes. Isso inclui tanto a comunicação de suas políticas quanto a consideração dos efeitos psicológicos na formulação de políticas. Uma comunicação confiável e consistente pode ajudar a construir confiança na política econômica e alcançar os efeitos psicológicos desejados.

Que perspectivas futuras surgem dessa percepção?

A compreensão de que a economia é, em grande medida, psicológica abre diversas perspectivas futuras para o desenvolvimento da economia e da prática econômica. Os pesquisadores podem esperar integrar ainda mais métodos e insights psicológicos em modelos econômicos. Espera-se que a economia comportamental continue a ganhar importância e a abrir novas áreas de aplicação.

A digitalização oferece novas oportunidades para capturar e analisar fatores psicológicos nos negócios. A análise de big data pode ajudar a capturar padrões de comportamento e humor em tempo real e utilizá-los para decisões de negócios. A inteligência artificial pode ajudar a detectar e prever padrões psicológicos complexos.

Na prática corporativa, espera-se uma maior profissionalização do tratamento de fatores psicológicos. Isso inclui o desenvolvimento de melhores ferramentas e métodos, bem como o treinamento de gestores e tomadores de decisão em habilidades de psicologia empresarial. Espera-se que as empresas invistam mais intensamente na análise psicológica de seus clientes e funcionários.

A regulamentação também poderia levar mais em conta insights psicológicos. Finanças comportamentais e economia comportamental poderiam levar a novas abordagens para a regulação do mercado financeiro que levem em conta os padrões comportamentais reais dos participantes do mercado. Isso poderia levar a medidas regulatórias mais eficazes, que incorporassem aspectos racionais e irracionais do comportamento humano.

A importância para o futuro

A percepção de que a economia é 50% psicologia evoluiu de uma compreensão intuitiva de profissionais bem-sucedidos como Ludwig Erhard para um fato cientificamente comprovado. A economia comportamental moderna confirma o que os líderes empresariais há muito suspeitavam: emoções humanas, expectativas e vieses cognitivos desempenham um papel central nos processos econômicos.

Essa descoberta tem implicações de longo alcance para todas as áreas de negócios. Empresas que compreendem e consideram os aspectos psicológicos de suas atividades comerciais podem tomar melhores decisões, interagir com seus clientes com mais sucesso e gerenciar seus funcionários de forma mais eficaz. Investidores que estão cientes de suas próprias fragilidades psicológicas podem tomar decisões de investimento mais racionais. Formuladores de políticas que consideram fatores psicológicos podem criar políticas econômicas mais eficazes.

Ao mesmo tempo, é importante não superestimar a dimensão psicológica e não negligenciar fatores estruturais e materiais. O futuro provavelmente reside em uma abordagem equilibrada que considere os aspectos racionais e emocionais do comportamento humano. O desenvolvimento contínuo da psicologia empresarial e sua aplicação prática serão cruciais para a nossa capacidade de superar os desafios econômicos em um mundo cada vez mais complexo e interconectado.

A afirmação “economia é 50% psicologia” permanece não apenas uma citação historicamente interessante, mas também uma percepção duradoura e relevante para a compreensão e modelagem de processos econômicos no mundo moderno.

 

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