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Superprodução perigosa: China inunda o mercado com robôs – O cenário fotovoltaico está se repetindo?

Superprodução perigosa: China inunda o mercado com robôs – O cenário fotovoltaico está se repetindo?

Superprodução perigosa: China inunda o mercado com robôs – O cenário fotovoltaico está se repetindo? – Imagem: Xpert.Digital

A próxima onda de exportações do Reino do Meio já pode estar a chegar

O boom dos robôs na China: o próximo grande colapso está próximo após o "milagre solar"?

A rápida expansão da indústria robótica chinesa traça paralelos impressionantes com o desenvolvimento da energia fotovoltaica na última década. Com bilhões em auxílios governamentais, expansão agressiva da capacidade e crescentes ambições de exportação, um novo capítulo do domínio industrial do Extremo Oriente se aproxima. Enquanto as empresas europeias ainda debatem estratégias, os fabricantes chineses já estão progredindo – com consequências potencialmente de longo alcance para o cenário competitivo global.

Já em 2017, o Ministério da Indústria chinês alertou sobre o excesso de capacidade, referindo-se à "produção de baixa qualidade de produtos de alta qualidade" e ao "excesso de capacidade em produtos de baixa qualidade". Com mais de 1.000 empresas de robótica na China, há muitos indícios de uma situação de superprodução semelhante à encontrada na indústria solar.

Ponto de partida da mudança de poder tecnológico

Em poucos anos, a China deixou de ser importadora de tecnologia de automação industrial e se tornou a empresa dominante na indústria global de robótica. Essa transformação está ocorrendo com uma velocidade e uma abordagem sistemática que lembram a história de sucesso da indústria fotovoltaica chinesa. Em 2024, pela primeira vez, as empresas chinesas instalaram mais robôs industriais em seu próprio país do que todos os seus concorrentes estrangeiros juntos — um ponto de virada que está causando espanto em todo o setor.

Os números falam por si: com 295.000 novos robôs industriais instalados em 2024, a China representará 54% do mercado global. O estoque operacional de mais de dois milhões de robôs representa um recorde internacional. Ao mesmo tempo, a participação de mercado dos fabricantes nacionais cresce continuamente – de 28% em 2014 para 57% em 2024.

Este desenvolvimento não é uma coincidência, mas sim o resultado de uma política industrial sistemática que define a robótica como uma tecnologia-chave para o futuro econômico da China. O fundo soberano de € 128 bilhões para robótica, inteligência artificial e inovações de ponta demonstra a vontade política de alcançar uma posição dominante também neste setor. Os paralelos com a expansão da indústria solar apoiada pelo Estado são inconfundíveis.

Particularmente notável é o foco em robôs humanoides, cuja produção em massa está programada para começar já em 2025. Com mais de 1.000 empresas de robótica e um crescimento anual esperado de dez por cento até 2028, a China está se posicionando como líder global de mercado em uma tecnologia que está apenas começando seu uso comercial.

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As raízes do boom da robótica chinesa

A ascensão da China à posição de superpotência em robótica não começou da noite para o dia, mas sim seguiu um planejamento estratégico de longo prazo com raízes no início da década de 2010. A base foi lançada pelo programa "Made in China 2025", publicado em 2015, que definiu a robótica como uma das dez principais indústrias nas quais as empresas chinesas devem lutar pela liderança do mercado global até 2025.

Paradoxalmente, a faísca inicial para o boom da robótica foi a indústria automotiva. Investimentos maciços na produção de veículos desde 2010 impulsionaram significativamente a demanda por robôs industriais. A China tornou-se o maior mercado automobilístico do mundo e a maior base de produção de veículos, incluindo carros elétricos. Essa dupla função de produtor e consumidor criou a massa crítica para uma indústria robótica independente.

Um ponto de virada decisivo ocorreu em 2016, quando a indústria elétrica e eletrônica substituiu a indústria automotiva como principal consumidora de robôs industriais. Essa mudança refletiu a crescente importância da China como centro de fabricação de dispositivos eletrônicos, baterias, semicondutores e microchips. A concentração geográfica da produção na China criou condições ideais para os fabricantes locais de robôs, que puderam testar e desenvolver seus produtos diretamente no local.

Os anos de 2017 a 2019 marcaram uma fase crítica. Já em 2017, o Ministério da Indústria chinês alertou sobre o excesso de capacidade na indústria de robótica, citando os riscos representados pela "produção de baixa qualidade de produtos de alta qualidade". Mesmo assim, o crescimento continuou, impulsionado pela decisão estratégica de usar a robótica como motor de crescimento para a transformação industrial.

A pandemia de COVID-19 acelerou ainda mais a tendência de automação. Enquanto outros países enfrentavam paralisações na produção, a China aumentou seus investimentos em sistemas de manufatura robótica. A Estratégia Nacional de Robótica, publicada em dezembro de 2021, destacou a vontade política de fortalecer sistematicamente a competitividade da economia por meio da automação.

Na verdade, visões gerais atuais do setor, estudos de mercado e declarações de associações do setor geralmente colocam o número de empresas chinesas de robótica em bem mais de 1.000, tornando a China a maior indústria de robótica do mundo em termos de número de empresas e volume de produção.

A China é o maior mercado de robótica do mundo, com sua indústria gerando receitas de mais de 240 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 33,4 bilhões). Além de centenas de milhares de novos robôs serem produzidos e instalados anualmente, a China também opera um amplo setor de negócios centrado em robótica industrial, robótica de serviço e robôs humanoides.

Especialistas e relatórios de eventos do setor, como a Conferência Mundial de Robótica ou a Aliança da Indústria Robótica da China (CRIA), apontam repetidamente que a China conta atualmente com mais de 1.000 empresas de robótica. Entre elas, estão grandes corporações como Siasun, Estun, Inovance e Geek+, além de uma infinidade de empresas de médio e pequeno porte com foco em desenvolvimento, fornecimento de componentes, integração e software.

Graças a uma estratégia nacional de inovação e à forte demanda de vários setores industriais, o número de empresas de robótica na China continua a crescer – tanto fornecedores chineses quanto fabricantes internacionais que operam fábricas e laboratórios de desenvolvimento na China fazem parte desse crescimento.

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Elementos centrais do domínio da robótica chinesa: os mecanismos centrais e os blocos de construção

A ofensiva robótica da China baseia-se em vários mecanismos interligados que, quando combinados, desenvolvem uma potência extraordinária. O bloco de construção mais importante é o ecossistema industrial que se desenvolveu nas últimas décadas e agora é considerado único. Na indústria mecatrônica, nenhum outro país consegue lançar novos produtos no mercado tão rapidamente e, em seguida, fabricá-los com alta qualidade e preços competitivos.

Uma vantagem fundamental reside na cadeia de suprimentos local. Enquanto os fabricantes europeus frequentemente dependem de componentes de diferentes países, as empresas chinesas podem contar com uma densa rede de fornecedores especializados. Essa priorização da cadeia de suprimentos local levou à criação de um ecossistema forte que agora também se tornou atraente para fabricantes internacionais. Espera-se que até mesmo uma parcela significativa do hardware do Tesla Optimus venha da China.

A vantagem em mão de obra qualificada representa outro fator crítico de sucesso. A China tem significativamente mais mão de obra qualificada disponível do que a Europa, tanto na área de desenvolvimento quanto na de integração de sistemas. Esses recursos humanos permitem ciclos de produção mais curtos e custos drasticamente menores para visão computacional, robôs industriais e robôs colaborativos.

O apoio estatal se manifesta não apenas em subsídios diretos, mas também em políticas industriais estratégicas. Pequim cria vantagens para suas próprias empresas por meio de mercados internos protegidos e empréstimos baratos de bancos estatais. Essas empresas não estão sujeitas à lei da lucratividade e podem desenvolver capacidades de produção massivas, independentemente da lucratividade a curto prazo.

A estratégia de crossover para componentes é particularmente notável. Os fabricantes chineses de robôs se beneficiam da sólida cadeia de suprimentos do setor de veículos elétricos e utilizam componentes da indústria automotiva em seus robôs. Esses efeitos de sinergia reduzem os custos de desenvolvimento e aceleram o lançamento de novos produtos no mercado.

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A posição atual do mercado: significado e aplicação no contexto atual

A China não é apenas o maior mercado de robótica do mundo atualmente, mas também conquistou liderança tecnológica em diversos segmentos. Os fabricantes chineses já detêm 90% do mercado de robôs colaborativos e 95% do mercado de robôs móveis. Esse domínio em segmentos futuros é particularmente significativo, pois define o rumo para a próxima geração de tecnologia de automação.

A densidade de robôs — um indicador-chave do nível de automação — ilustra o rápido processo de recuperação da China. Com 470 robôs por 10.000 funcionários, a China ultrapassou a Alemanha (429 robôs por 10.000 funcionários) e ocupa o terceiro lugar no ranking mundial. Há apenas cinco anos, a densidade de robôs na Alemanha era mais de dez vezes maior do que na China.

O conhecimento técnico em aplicações agora flui frequentemente na direção oposta — da China para a Europa. Essa tendência é particularmente evidente na indústria eletrônica, onde quase dois terços de todos os robôs industriais do mundo são instalados somente na China. Os fabricantes chineses forneceram 54% de todas as unidades para esse vasto mercado doméstico, cobrindo assim aproximadamente 33% da demanda global na indústria eletrônica.

A estratégia de exportação está começando a mudar. Embora menos de 5% dos robôs chineses tenham sido exportados até o momento, empresas como a Inovance e a Geekplus estão cada vez mais investindo em mercados internacionais. A Inovance, a segunda maior fabricante nacional de robôs, está se expandindo para a Europa, enquanto a Geekplus já gera 70% de sua receita fora da China.

Os fabricantes chineses demonstram crescente ambição, especialmente no segmento premium. Tradicionalmente, fornecedores europeus e japoneses dominavam esse segmento de mercado, mas mesmo aqui, os clientes estão cada vez mais recorrendo a alternativas chinesas. A estratégia é atingir 80% da qualidade dos concorrentes estrangeiros e vender a 20% do preço.

 

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De painéis solares a uma enxurrada de robôs: a Europa está enfrentando um déjà vu?

Exemplos práticos de conquista de mercado: casos de uso concretos e ilustrações

A história de sucesso da Geekplus é um excelente exemplo de como as empresas chinesas de robótica estão conquistando mercados globais. A empresa, especializada em robótica para armazéns, abriu seu capital em Hong Kong apenas no verão de 2024, mas já gera 70% de sua receita fora da China. Seus clientes incluem empresas internacionais como Unilever, Walmart e Adidas. A série Roboshuttle da empresa oferece soluções completas de coleta de pedidos que coordenam três tipos diferentes de robôs em torno de uma estação de trabalho central. Essa solução utiliza de forma otimizada o espaço vertical do armazém e elimina a necessidade de múltiplas zonas.

A Geekplus também demonstra sua preparação estratégica para potenciais restrições comerciais. A empresa gera cerca de um quarto de sua receita nos EUA, mas produz a preços 30% mais baixos que os concorrentes. A Geekplus também planeja realocar partes de sua linha de montagem para o Japão para contornar potenciais barreiras comerciais. Essa flexibilidade em sua estratégia de produção demonstra a capacidade das empresas chinesas de aprender com conflitos comerciais anteriores.

O segundo exemplo é a Inovance, considerada uma "pequena Huawei" por ter sido fundada em 2003 por ex-engenheiros da Huawei. A empresa se tornou a segunda maior fabricante nacional de robôs industriais na China e agora está se expandindo sistematicamente para a Europa. Com sede na Alemanha, em Pleidelsheim, perto de Heilbronn, a Inovance está construindo uma presença local e alavancando sua vasta experiência no setor na China. A empresa tem experiência na venda de robôs para grandes fabricantes de smartphones e laptops e pode se beneficiar das economias de escala do mercado chinês.

A estratégia de expansão da Inovance reflete a abordagem típica das empresas chinesas: primeiro, estabelecer uma estrutura local de vendas e serviços, seguida de um aumento gradual na criação de valor local. Na Europa, a Inovance oferece inicialmente robôs com capacidade de carga de até 20 kg, enquanto na China, modelos com capacidade de carga de até 300 kg estão disponíveis. Esse lançamento escalonado no mercado permite que a empresa adquira experiência e expanda gradualmente seu portfólio de produtos.

Desenvolvimentos problemáticos e riscos: uma discussão crítica

A rápida expansão da indústria robótica chinesa traz consigo riscos estruturais que lembram os desenvolvimentos no setor fotovoltaico. Já em 2017, o Ministério da Indústria chinês alertou para o excesso de capacidade, referindo-se à "produção de baixa qualidade de produtos de alta qualidade" e ao "excesso de capacidade em produtos de baixa qualidade". Com mais de 1.000 empresas de robótica na China, há muitos indícios de uma situação de superprodução semelhante à observada na indústria solar.

Os paralelos com a energia fotovoltaica são impressionantes. Assim como com os painéis solares, a China está construindo enormes capacidades de produção que excedem em muito a demanda interna. A solução está nas exportações, o que está gerando uma competição acirrada nos mercados internacionais. Os robôs chineses já são de 20% a 30% mais baratos que os concorrentes europeus, uma vantagem de preço possibilitada por subsídios governamentais e economias de escala.

As empresas europeias estão cada vez mais sob pressão. A associação industrial alemã VDMA Robotics and Automation reduziu pela metade sua previsão de crescimento devido ao aumento da concorrência de concorrentes chineses. Os fabricantes europeus tradicionais de robôs estão perdendo participação de mercado, enquanto as empresas chinesas estão expandindo sistematicamente sua presença na Europa. Empresas como Dobot, Elite Robots e Jaka Robotics já estabeleceram estruturas locais de serviço e vendas na Alemanha.

A transferência de tecnologia é particularmente problemática. Empresas estrangeiras líderes, como KUKA, ABB e Fanuc, abriram instalações de produção de última geração na China. Essa transferência de conhecimento permite que os fabricantes chineses se atualizem rapidamente e desenvolvam seus próprios produtos. Startups alemãs já estão adquirindo braços robóticos e componentes, como juntas com sensores de força integrados, da China, o que aumenta a dependência tecnológica.

O perigo da "involução" — competição ruinosa por participação de mercado em detrimento da lucratividade — é real. O Ministério da Indústria da China já iniciou medidas contra a "concorrência desordenada" e práticas agressivas de preços. Alertas semelhantes foram emitidos na indústria solar antes do início da crise global de superprodução.

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Cenários futuros e desenvolvimento de mercado: tendências esperadas e potenciais convulsões

Os próximos anos serão cruciais para determinar se o cenário fotovoltaico se repetirá na robótica. Diversas tendências indicam que a China expandirá ainda mais seu domínio. O ano de 2025 é considerado o "Ano Zero" para robôs humanoides, com as empresas chinesas já entrando em produção em massa, enquanto os concorrentes internacionais ainda estão em fase de desenvolvimento.

O apoio governamental continuará e se intensificará. O fundo de robótica de € 128 bilhões terá duração de 20 anos, demonstrando uma perspectiva de longo prazo. Até 2027, a China pretende desenvolver robôs humanoides capazes de "pensar, aprender e inovar". O volume de mercado de robôs humanoides na China deverá crescer para € 44 bilhões até 2031.

Três cenários são concebíveis para o desenvolvimento global. No cenário mais otimista, surgiria uma concorrência estável entre fornecedores chineses e internacionais, atendendo a diferentes segmentos de mercado. Os fabricantes chineses atuariam principalmente no mercado de massa, sensível a custos, enquanto as empresas europeias e japonesas ocupariam segmentos premium.

O cenário mais provável prevê uma substituição gradual de fornecedores internacionais, semelhante ao que ocorreu na indústria solar. As empresas chinesas usarão suas vantagens de custo para, inicialmente, se firmar em aplicações padrão e, em seguida, migrar gradualmente para segmentos mais sofisticados. A expansão para a Europa e outros mercados, que já está em andamento, será acelerada.

Na pior das hipóteses, uma crise de superprodução levaria a um colapso global dos preços, forçando muitas empresas a fecharem as portas. A consolidação beneficiaria principalmente os fabricantes chineses, que possuem maiores reservas financeiras e apoio governamental. A Europa poderia perder sua soberania tecnológica em outra área fundamental.

A probabilidade do segundo ou terceiro cenário aumenta devido à estratégia de exportação declarada pela China. O governo definiu a exportação de robôs como uma meta estratégica e pretende usá-la como um motor de crescimento. Esse objetivo político, combinado com o excesso de capacidade interna, aumentará a pressão sobre as exportações.

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Implicações estratégicas e avaliação

A ofensiva robótica da China representa um dos maiores desafios de política industrial para a Europa em décadas. Os paralelos com o desenvolvimento da energia fotovoltaica não são coincidência, mas o resultado de uma estratégia sistemática que transfere modelos comprovados para novas áreas tecnológicas. A China está utilizando apoio estatal, economias de escala e políticas de preços agressivas para alcançar a liderança de mercado em setores estrategicamente importantes.

A velocidade do desenvolvimento é impressionante. Em uma década, a China aumentou sua participação no mercado de robôs industriais de menos de 30% para mais de 50%. Em segmentos futuros, como robôs colaborativos e móveis, os fabricantes chineses já dominam, com participações de mercado de 90% a 95%. Esse domínio em tecnologias-chave impactará as indústrias a jusante e desafiará fundamentalmente a competitividade da Europa.

As empresas europeias têm três opções estratégicas. Primeiro, podem tentar ocupar nichos de mercado por meio da inovação e especialização, onde a superioridade tecnológica é mais importante do que o preço. Segundo, podem firmar parcerias estratégicas com empresas chinesas para obter acesso às suas estruturas de custos. Terceiro, podem realocar parcialmente sua produção para a China para se beneficiar das economias de escala locais.

Nenhuma dessas opções é isenta de riscos. Nichos de mercado podem sofrer erosão rápida devido aos avanços tecnológicos. Parcerias acarretam o risco de transferência de tecnologia e dependência a médio prazo. A realocação da produção agrava a erosão industrial da Europa e torna as empresas geopoliticamente vulneráveis.

O desafio é de natureza estrutural e exige uma resposta europeia coordenada. Empresas ou países individualmente não conseguem combater com sucesso a concorrência do sistema chinês. Programas conjuntos de pesquisa, políticas industriais coordenadas e, possivelmente, medidas protecionistas são necessários para preservar as competências essenciais europeias.

O tempo está se esgotando. Enquanto a Europa ainda desenvolve conceitos estratégicos, as empresas chinesas já estão criando fatos de mercado. A indústria da robótica pode se tornar o próximo exemplo de como uma política industrial sistemática supera os mecanismos de mercado de curto prazo. A Europa precisa agir rapidamente para não ficar para trás também neste mercado futuro.

 

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