
A defesa europeia em uma encruzilhada: a disputa em torno do fundo de defesa SAFE e o futuro da União de Segurança - Imagem: Xpert.Digital
Von der Leyen versus Parlamento: Como o conflito SAFE está dividindo as instituições da UE
Autonomia estratégica sob pressão: um conflito jurídico como sintoma de uma mudança estratégica.
O conflito jurídico e político em torno do financiamento do novo programa europeu de armamento, "Ação de Segurança para a Europa" (SAFE), é muito mais do que uma disputa processual. É uma lupa através da qual se revelam as profundas transformações, tensões e ambições da União Europeia numa nova era de confronto geopolítico. O processo movido pelo Parlamento Europeu contra o Conselho da UE, que representa os interesses dos Estados-Membros, e contra a Comissão Europeia, liderada pela Presidente Ursula von der Leyen, marca uma conjuntura crítica no desenvolvimento da União. Levanta questões fundamentais que afetam a natureza e o futuro do projeto europeu: Como se distribui o poder entre as instituições da UE, particularmente em tempos de crise? Até que ponto se estende o controlo democrático sobre decisões de importância existencial, como a guerra, a paz e o armamento? E como define o seu papel como ator independente de segurança num mundo marcado pela agressão russa e pela incerteza quanto à estabilidade da aliança transatlântica?
Este relatório tomará o conflito em torno do programa SAFE como ponto de partida para desenvolver uma análise abrangente da política de defesa europeia como um todo. A Parte I examina o núcleo jurídico da disputa sobre a correta aplicação do Tratado da UE e a situa no contexto mais amplo do debate, que já dura décadas, sobre o chamado déficit democrático da UE. Demonstra como os padrões processuais estabelecidos desafiam sistematicamente os equilíbrios institucionais durante as crises. A Parte II traça o desenvolvimento do novo panorama do armamento europeu, que vem se moldando com uma velocidade sem precedentes desde a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Isso inclui um exame detalhado dos novos mecanismos de financiamento, das doutrinas estratégicas subjacentes, como a "autonomia estratégica", e da relação complexa e frequentemente contraditória com a OTAN. A Parte III esclarece as realidades no nível dos Estados-Membros, cujos interesses nacionais e culturas estratégicas frequentemente divergentes dificultam uma ação coerente, bem como as profundas consequências econômicas do rearmamento acordado, que oscila entre ser um motor de crescimento e uma armadilha da dívida. Finalmente, a Parte IV apresenta um olhar sobre os contornos de uma futura União Europeia da Defesa, analisa planos ambiciosos como a Estratégia Industrial Europeia da Defesa (EDIS) e identifica os principais desafios que devem ser superados ao longo do caminho. A disputa em torno do SAFE não é, portanto, a doença em si, mas um sintoma crucial, cuja análise proporciona uma visão profunda do estado e da direção do desenvolvimento do projeto europeu de segurança e defesa.
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