
Críticas à falta de legitimidade: O que significam as recentes declarações de Ursula von der Leyen sobre as tropas da UE na Ucrânia? – Imagem: Xpert.Digital
Soldados da UE na Ucrânia: poderes de decisão e legitimidade democrática na União Europeia
Soldados da UE na Ucrânia? A decisão de Von der Leyen por conta própria – sem mandato?
Ursula von der Leyen planeja enviar soldados europeus para a Ucrânia. Enquanto a guerra continua, ela toma decisões sobre bilhões e tropas – sem parlamento, sem supervisão.
Comentários recentes da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre a possibilidade de tropas europeias na Ucrânia desencadearam um intenso debate sobre os poderes decisórios e a legitimidade democrática da União Europeia. Em entrevista ao Financial Times em agosto de 2025, von der Leyen afirmou que a Europa estava desenvolvendo "planos bastante precisos" para o envio de tropas multinacionais à Ucrânia como parte das garantias de segurança após um potencial acordo de paz. Essa declaração atraiu duras críticas, especialmente do ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, que enfatizou que a União Europeia "não tem competência ou autoridade alguma em relação ao envio de tropas".
Von der Leyen falou de um “roteiro claro” para o envio de tropas que poderia consistir em dezenas de milhares de soldados liderados por europeus com apoio americano nas áreas de comando, controle e reconhecimento.
Que base legal e institucional a UE tem para decisões militares?
A base jurídica para as decisões militares da UE está consagrada na Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD), que é parte integrante da Política Externa e de Segurança Comum (PESC). A PCSD é regida pelos artigos 42.º a 46.º do Tratado UE e está sujeita a disposições específicas.
Um aspecto central da PCSD é o princípio da unanimidade: as decisões do Conselho com implicações militares ou de defesa são adotadas por unanimidade, sem exceção, de acordo com o Artigo 31(4) do Tratado da UE. Isso significa que todos os 27 Estados-Membros da UE devem concordar com um destacamento militar. De acordo com o Artigo 41(2) do Tratado da UE, as despesas operacionais relacionadas com medidas com implicações militares ou de defesa não são suportadas pelo orçamento da União Europeia, mas sim pelos Estados-Membros.
O controlo político e a direção estratégica das operações militares da UE cabem ao Conselho e ao Comité Político e de Segurança (CPS). O Serviço Europeu para a Ação Externa (EMUE) dispõe de um Estado-Maior Militar, responsável pelo alerta precoce, pela avaliação da situação e pelo planeamento estratégico das missões militares. As decisões de conduzir uma missão ou operação da PCSD baseiam-se numa decisão do Conselho Europeu, tomada com o consentimento de todos os Estados-Membros da UE.
Qual o papel da Comissão Europeia nas decisões militares?
A Comissão Europeia tem um papel significativamente mais limitado em assuntos militares do que em outras áreas políticas da UE. Como enfatizou o Ministro Pistorius, a Comissão Europeia não tem "nenhuma autoridade ou competência" em relação ao envio de tropas. A Comissão é a principal responsável pelo poder executivo em áreas supranacionais, enquanto as decisões de política militar e de defesa estão ancoradas no pilar intergovernamental da UE.
Na PCSD, a responsabilidade principal cabe ao Conselho da UE e aos Estados-Membros, não à Comissão. O Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, que também é Vice-Presidente da Comissão, desempenha um papel de coordenação, mas também aqui os poderes de decisão são limitados pelo princípio da unanimidade e do consentimento de todos os Estados-Membros.
As declarações de Von der Leyen sobre “planos precisos” para o destacamento de tropas podem, portanto, ser interpretadas como um excesso dos seus poderes institucionais, uma vez que, como Presidente da Comissão, ela não tem autoridade para decidir sobre destacamentos militares ou para anunciar publicamente tais planos.
Como funciona o princípio da unanimidade na política de segurança da UE?
O princípio da unanimidade é um elemento fundamental da tomada de decisões da UE em áreas sensíveis como a política externa e de segurança. Na PESC e na PCSD, todos os 27 Estados-membros devem concordar com uma decisão para que ela seja adotada. Este princípio visa garantir que nenhum país seja forçado a agir contra a sua vontade em áreas particularmente importantes que afetam a soberania nacional.
O princípio da unanimidade na política de segurança apresenta vantagens e desvantagens. Por um lado, garante que todos os Estados-membros apoiem uma decisão, o que reforça a legitimidade e a sustentabilidade das decisões. Por outro, pode levar a impasses se os países exercerem individualmente o seu poder de veto, como a Hungria, por exemplo, fez em várias decisões relacionadas com a Ucrânia.
No entanto, existem exceções limitadas ao princípio da unanimidade em política externa, incluindo a abstenção construtiva e cláusulas-ponte especiais. A abstenção construtiva permite que um Estado-membro se abstenha de votar em vez de vetar, permitindo que a medida ainda seja aprovada. No entanto, esses mecanismos são utilizados apenas de forma muito limitada.
Que legitimidade democrática tem a Comissão Europeia?
A legitimidade democrática da Comissão Europeia é uma questão complexa que abrange vários mecanismos de legitimidade indireta. O Presidente da Comissão não é eleito diretamente pelos cidadãos da UE, mas sim nomeado através de um processo multifacetado: o Conselho Europeu propõe um candidato, que deve então ser eleito pelo Parlamento Europeu. Todo o Colégio de Comissários deve também ser confirmado pelo Parlamento.
Ursula von der Leyen foi confirmada para um segundo mandato em 2024, após receber uma clara maioria de 401 votos na votação do Parlamento Europeu em 18 de julho de 2024. Essa confirmação lhe confere um certo grau de legitimidade democrática, ainda que indireta.
O Parlamento Europeu, como única instituição da UE eleita diretamente, exerce importantes funções de supervisão sobre a Comissão. Pode retirar a sua confiança através de um voto de desconfiança, forçando toda a Comissão a demitir-se. Além disso, a Comissão deve apresentar relatórios regulares ao Parlamento e responder a perguntas parlamentares.
Que críticas existem à abordagem de von der Leyen?
As críticas às declarações de von der Leyen sobre as tropas da UE na Ucrânia são multifacetadas e partem de diversos grupos políticos. O Ministro da Defesa, Pistorius, criticou não apenas a falta de competência da Comissão Europeia em assuntos militares, mas também o momento das declarações públicas. Ele considerou "totalmente errado" discutir tais questões publicamente antes de se sentar à mesa de negociações.
As críticas também se estendem ao estilo geral de liderança de von der Leyen. Ela é acusada de tomar decisões importantes unilateralmente e sem supervisão democrática suficiente. Um exemplo é o fundo de defesa de € 150 bilhões, aprovado em maio de 2025 para financiar equipamentos militares, no qual o Parlamento Europeu não participou porque a Comissão se baseou no artigo 122 do Tratado da UE, em caráter de emergência. Posteriormente, a Comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento decidiu, por unanimidade, interpor um recurso de anulação junto ao Tribunal de Justiça Europeu.
Outras críticas dizem respeito à sua aquisição de € 35 bilhões em doses da vacina contra o coronavírus sem transparência suficiente, o que levou a um voto de desconfiança em julho de 2025, ao qual ela, no entanto, sobreviveu. Os críticos a acusam de um "estilo de liderança centralista" e reclamam da falta de transparência em decisões importantes.
Adequado para:
- Disputa institucional sobre o programa de armamentos da Europa: 150 bilhões de programas de armadura de euro segura (ação de segurança para a Europa)
Quais são os planos atuais para as tropas europeias na Ucrânia?
Os planos para o envio de tropas europeias à Ucrânia fazem parte de uma "coalizão dos dispostos" mais ampla, liderada pela França e pelo Reino Unido. Vários países da UE têm assumido posições diferentes sobre um possível envio de tropas.
Entre os países que apoiam a coalizão estão a França e o Reino Unido, como copresidentes. O Secretário de Defesa britânico, John Healey, declarou que o Reino Unido está pronto para "estacionar tropas terrestres na Ucrânia para tranquilizar os ucranianos". Os países bálticos Lituânia e Estônia também sinalizaram sua disposição de enviar tropas. A Bélgica também prometeu apoio.
Do outro lado, estão países céticos ou hostis. A Alemanha declarou ter pouca capacidade para o envio de tropas, mas forneceria outros elementos importantes para garantir a segurança. Hungria, Polônia, Itália e Holanda se recusaram a participar do envio de tropas ou reagiram com muita cautela. O vice-primeiro-ministro polonês esclareceu: "Não há e nunca haverá planos para enviar militares poloneses para a Ucrânia."
As realidades militares são desafiadoras. Especialistas militares estimam que seriam necessários pelo menos 100.000 soldados para garantir uma linha de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. Como cada tropa precisa ser rotacionada para a recuperação, os Estados participantes teriam que fornecer três vezes mais tropas no total. Isso sobrecarregaria os exércitos europeus, razão pela qual um efetivo máximo de 20.000 a 30.000 soldados é considerado realista.
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Adequado para:
Ajuda UE-Ucrânia: bilhões em financiamento, crescente indústria de defesa e tensões institucionais sobre o controle parlamentar
Que mecanismos de financiamento a UE desenvolveu para apoiar a Ucrânia?
A UE desenvolveu diversos instrumentos financeiros para apoiar a Ucrânia, alguns dos quais são controversos. O mencionado fundo de defesa de 150 bilhões de euros foi aprovado sem o envolvimento do Parlamento Europeu, com a Comissão se baseando no Artigo 122 do Tratado da UE, que permite medidas em situações de emergência sem o envolvimento do Parlamento.
A Alemanha comprometeu-se a financiar um dos primeiros pacotes de apoio abrangentes no âmbito do mecanismo PURL (Lista de Requisitos Priorizados para a Ucrânia), num total de 500 milhões de dólares. Através deste mecanismo, a OTAN coordena a implementação e garante que o equipamento atenda às necessidades mais urgentes da Ucrânia.
Os Estados-membros da UE também criaram o Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEP), com medidas de apoio às forças armadas ucranianas no valor de 5,6 bilhões de euros. A contribuição da Alemanha corresponde a aproximadamente 25% desse valor. Em março de 2024, o Fundo de Assistência à Ucrânia também foi aprovado no âmbito do FEP, com uma meta de mais 5 bilhões de euros até 2027.
Na entrevista ao Financial Times, von der Leyen também anunciou novos instrumentos de financiamento para garantir "o financiamento sustentável das Forças Armadas ucranianas como garantia de segurança". Os atuais fluxos de financiamento da UE, de bilhões de euros, para a Ucrânia continuarão mesmo em tempos de paz.
Como a indústria de defesa europeia está se desenvolvendo no contexto de apoio à Ucrânia?
A indústria de defesa europeia experimentou uma expansão significativa como resultado do apoio à Ucrânia. Pela primeira vez desde o início do governo Trump, a Europa e os EUA inverteram seus papéis no fornecimento de apoio militar à Ucrânia. Dos € 10,5 bilhões em ajuda militar europeia fornecidos em maio e junho de 2025, pelo menos € 4,6 bilhões serão canalizados por meio de contratos de aquisição com empresas de defesa, e não dos estoques existentes.
Esses contratos foram concedidos principalmente a empresas sediadas na Europa e na Ucrânia, destacando o papel crescente da indústria de defesa no apoio militar. Do início da guerra até junho de 2025, a Europa forneceu pelo menos € 35,1 bilhões em ajuda militar por meio de compras de defesa — € 4,4 bilhões a mais que os Estados Unidos.
Taro Nishikawa, diretor de projetos do Ukraine Support Tracker, explica: "A ajuda militar à Ucrânia é cada vez mais determinada pela capacidade da indústria de defesa. A Europa já adquiriu mais recursos por meio de novos contratos de defesa do que os Estados Unidos — uma clara mudança da dependência de arsenais para a produção industrial."
Qual o papel dos parlamentos nacionais nas operações militares da UE?
O papel dos parlamentos nacionais nas operações militares da UE é fundamental, visto que possuem os mandatos democráticos necessários. Como a visita alemã de parlamentares de alto escalão à Ucrânia deixou claro, a aprovação do parlamento alemão é essencial para qualquer participação alemã em operações na Ucrânia. O parlamento alemão supervisiona o financiamento e teria a autoridade máxima em relação ao envio de tropas no contexto de um cessar-fogo.
Os parlamentos nacionais dos Estados-Membros desempenham um papel fundamental na supervisão da UE e na contribuição para a sua legitimidade democrática. O princípio da subsidiariedade, consagrado no artigo 5.º do TUE, confere aos parlamentos nacionais a oportunidade de escrutinar e influenciar a ação da UE.
Na Alemanha, por exemplo, todo envio estrangeiro da Bundeswehr deve ser aprovado pelo Bundestag. Este princípio de supervisão parlamentar das operações militares é um componente fundamental da ordem constitucional alemã e não pode ser contornado por decisões da UE.
Como outras instituições da UE estão reagindo às ações de von der Leyen?
As reações de outras instituições da UE às ações de von der Leyen foram mistas, refletindo as tensões institucionais dentro da UE. O Parlamento Europeu já iniciou uma ação judicial contra a Comissão, particularmente em relação ao fundo de defesa de € 150 bilhões. A Comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento decidiu, por unanimidade, interpor um recurso de anulação junto ao Tribunal de Justiça Europeu, argumentando que o Parlamento não teve qualquer envolvimento nesta importante decisão financeira.
O voto de desconfiança contra von der Leyen em julho de 2025, embora ela tenha sobrevivido, demonstra o crescente desconforto no Parlamento em relação ao seu estilo de liderança. As críticas se concentram na falta de transparência e na tendência a tomar decisões importantes sem supervisão democrática suficiente.
A nível dos Estados-Membros, vários governos responderam de forma diferente. Enquanto o governo alemão, através do Ministro Pistorius, expressou duras críticas, outros países, como a França sob o Presidente Macron, impulsionaram a discussão sobre as tropas europeias. Estas reações divergentes evidenciam os desafios da coordenação da política externa e de segurança da UE.
Que efeitos a longo prazo as ações de von der Leyen poderiam ter?
A abordagem de Von der Leyen pode ter consequências de longo alcance para o equilíbrio institucional da UE e para a legitimidade democrática da tomada de decisões europeia. Seu estilo de liderança centralista e sua tendência a tomar decisões importantes sem supervisão parlamentar suficiente podem exacerbar o já discutido "déficit democrático" da UE.
Ignorar o Parlamento Europeu em decisões financeiras importantes, invocando regras de emergência, cria um precedente problemático. Se essa prática se consolidar, poderá enfraquecer ainda mais o papel do Parlamento como órgão de supervisão democrática e fortalecer desproporcionalmente o poder da Comissão.
Em termos de política de segurança, as ações de von der Leyen podem exacerbar as tensões entre os setores supranacionais e intergovernamentais da UE. Suas declarações públicas sobre planos militares, apesar da falta de autoridade formal para fazê-lo, podem minar a confiança dos Estados-membros na ordem institucional da UE.
Como poderia ser uma tomada de decisões mais democrática na política de segurança da UE?
Uma tomada de decisões mais democrática na política de segurança da UE exigiria diversas reformas. Em primeiro lugar, o papel do Parlamento Europeu em questões de política de segurança teria de ser reforçado. Embora a PCSD seja tradicionalmente considerada uma área intergovernamental, uma maior supervisão parlamentar poderia aumentar a legitimidade democrática.
O conceito atualmente em discussão de votação por maioria qualificada em política externa poderia melhorar a capacidade de ação da UE sem comprometer o princípio do controle democrático. Nove Estados-Membros, incluindo a Alemanha e a França, já formaram um "Grupo de Amigos" para promover a transição gradual da unanimidade para a votação por maioria qualificada em política externa.
As cláusulas-ponte dos Tratados da UE poderiam ser utilizadas para a transição para outros procedimentos decisórios sem alterações aos tratados. No entanto, seria necessário encontrar um equilíbrio entre a capacidade de agir e a proteção dos interesses nacionais legítimos.
Que alternativas existem à abordagem de von der Leyen?
Abordagens alternativas à política de segurança da UE poderiam incluir uma ênfase mais forte na coordenação intergovernamental e uma repartição mais clara de papéis entre as instituições da UE. Em vez de o Presidente da Comissão anunciar planos militares, tais decisões poderiam ser tomadas exclusivamente no âmbito das estruturas previstas da PCSD.
Um papel mais forte dos parlamentos nacionais na tomada de decisões de segurança da UE poderia aumentar a legitimidade democrática sem comprometer a capacidade de ação da UE. O modelo de "coalizão dos dispostos" já demonstra como países com interesses semelhantes podem cooperar sem obrigar todos os Estados-membros da UE a participar.
O desenvolvimento de uma "rede de segurança de soberania" europeia poderia representar um compromisso entre a capacidade de ação e a proteção dos interesses nacionais. Tal sistema proporcionaria mecanismos para impedir que os Estados-membros se sobrepusessem em áreas críticas, ao mesmo tempo que permitiria maior flexibilidade em decisões menos sensíveis.
Legitimidade democrática versus capacidade de agir
A controvérsia em torno das declarações de von der Leyen sobre as tropas da UE na Ucrânia destaca as tensões fundamentais entre a legitimidade democrática e a capacidade de ação dentro da União Europeia. Embora o Presidente da Comissão possa argumentar que decisões rápidas são necessárias em tempos de crise, críticas de vários quadrantes demonstram que tais decisões, sem supervisão democrática suficiente, podem minar a legitimidade da UE.
A arquitetura institucional da UE prevê deliberadamente procedimentos decisórios diferenciados para diferentes áreas políticas. Na política de segurança, o princípio da unanimidade e do controle pelos Estados-membros não é uma escolha aleatória, mas reflete a sensibilidade dessas áreas à soberania nacional. As ações de Von der Leyen, contornando ou excedendo esses procedimentos estabelecidos, levantam questões fundamentais sobre a responsabilização democrática na UE.
O desafio para a UE é encontrar um caminho que fortaleça a legitimidade democrática e, ao mesmo tempo, permita a capacidade necessária para atuar em um cenário geopolítico em rápida transformação. Isso pode exigir reformas institucionais, mas também uma abordagem mais consciente dos procedimentos e controles democráticos existentes. O debate sobre as tropas da UE na Ucrânia não é, portanto, apenas uma questão de política de segurança, mas um teste para o futuro da democracia europeia.
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