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A economia global está cada vez mais enfrentada com subsídios injustos

A economia global está cada vez mais enfrentada com subsídios injustos

A economia global é cada vez mais confrontada com subsídios injustos – Imagem: Xpert.Digital

Distorção global da concorrência: estratégia da UE contra programas de subsídios desleais

Subsídios injustos: como a China e os EUA estão desafiando a concorrência europeia.

A economia global enfrenta cada vez mais subsídios injustos, particularmente através de programas de apoio governamental na China (“Made in China 2025”) e nos EUA (Lei de Redução da Inflação, CHIPS e Lei da Ciência). Essas medidas distorcem a concorrência e comprometem a liderança tecnológica das empresas europeias. Em resposta, a UE e a Alemanha estão a desenvolver um sistema multifásico de instrumentos regulamentares, financeiros e estratégicos.

contramedidas regulatórias da UE

1. Novos controles de subsídios

Em 2023, a Comissão Europeia introduziu o Regulamento sobre Subsídios de Países Terceiros para proibir ou sancionar auxílios financeiros anticoncorrenciais provenientes de países não pertencentes à UE. Este regulamento colmata lacunas na legislação da concorrência anterior, que regulamentava apenas os subsídios dentro da UE.

2. Instrumentos de proteção da política comercial

Os métodos antidumping modernizados e o Instrumento Internacional de Contratação Pública (IPI) permitem prejudicar os licitantes estrangeiros em concursos da UE caso os seus países de origem não garantam um acesso justo ao mercado.

Apoio direto às inovações nacionais

A Alemanha aposta numa combinação de programas de financiamento independentes do setor e prioridades estratégicas:

  • ZIM (Programa Central de Inovação para PMEs): Subvenções de até 50% para projetos de P&D, especialmente para PMEs e startups. O programa foi reformulado em 2025 para facilitar o acesso de candidatos que se inscrevem pela primeira vez.
  • Estratégia de alta tecnologia para 2025: O objetivo é investir 3,5% do PIB em pesquisa, com foco em IA, tecnologias quânticas e hidrogênio verde.
  • Incentivos fiscais para pesquisa: Desde 2020, a Lei de Subsídios à Pesquisa (Research Allowance Act) permite isenções fiscais de até € 4 milhões por ano para atividades de P&D do setor privado.

Coordenação europeia contra a corrida aos subsídios

Para evitar distorções no mercado interno, a UE recorre a:

  • Regras rígidas em matéria de auxílios estatais: Flexibilizações na legislação da UE sobre auxílios estatais são vistas com críticas, pois podem levar a uma concorrência ineficiente em matéria de subsídios.
  • Projetos industriais conjuntos: Iniciativas como a Aliança Europeia de Baterias ou os IPCEIs de Hidrogênio reúnem recursos e evitam o financiamento duplo.

Estratégias internacionais e parcerias tecnológicas

  • Reformas multilaterais da OMC: a Alemanha está pressionando por regras de subsídios mais rigorosas e procedimentos de prestação de contas mais transparentes para combater práticas chinesas, como deduções fiscais especiais para P&D.
  • Parcerias climáticas: O Mecanismo de Ajustamento Fronteiriço da UE (CBAM) tem como objetivo tributar as importações com elevadas emissões de CO₂ a partir de 2026, compensando indiretamente a concorrência subsidiada de países terceiros.

Apoio à entrada e expansão no mercado

  • Programa Jovens Inovadores: Stands conjuntos subsidiados em feiras comerciais como a ISH 2025 reduzem os custos para startups em 60%.
  • Empréstimo para Digitalização e Inovação de ERP: Empréstimos com juros baixos de até 25 milhões de euros para projetos de transformação digital, especialmente para PMEs.

Desafios e pontos críticos

  • Pressão para realocação: Subsídios dos EUA que totalizam US$ 1,2 trilhão (IRA) e US$ 280 bilhões (Lei CHIPS) estão incentivando empresas como a Northvolt a realocar suas instalações de produção.
  • Falta de escalabilidade: Apesar de programas como o ZIM, apenas 15% das PMEs conseguem penetrar no mercado internacional, principalmente devido a entraves burocráticos.

O equilíbrio entre medidas protecionistas e mercados abertos continua crucial: embora instrumentos defensivos como o Regulamento de Subsídios Estrangeiros ofereçam proteção a curto prazo, a longo prazo será a força da inovação que será decisiva, apoiada por financiamento direcionado de P&D e alianças tecnológicas europeias.

 

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Do local ao global: as PME conquistam o mercado global com estratégias inteligentes - Imagem: Xpert.Digital

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Jogos de poder globais: a luta pela dominância em setores-chave.

O panorama econômico global está mudando.

O panorama econômico global está passando por profundas transformações, caracterizadas por uma crescente competição pela supremacia tecnológica. Um fator crucial nessa luta pelo poder são os subsídios governamentais, que atingiram níveis sem precedentes nos últimos anos. Em particular, os programas de apoio “Made in China 2025” e iniciativas americanas como a Lei de Redução da Inflação e a Lei CHIPS e Ciência distorceram significativamente a concorrência global. Essas medidas, especificamente concebidas para apoiar as indústrias nacionais, representam uma séria ameaça à liderança tecnológica das empresas europeias. A consequente distorção da concorrência não só põe em risco empregos, como também prejudica a capacidade inovadora a longo prazo do espaço econômico europeu.

Reação da União Europeia e da Alemanha

A União Europeia e a Alemanha reconheceram essa tendência e estão respondendo com uma abordagem multifacetada que inclui instrumentos regulatórios, financeiros e estratégicos. O objetivo não é se envolver em uma corrida improdutiva por subsídios, mas sim criar condições competitivas justas e fortalecer a capacidade inovadora da economia europeia.

medidas regulatórias

No âmbito regulamentar, a UE tomou medidas importantes para reduzir o impacto dos subsídios desleais provenientes de países terceiros. O Regulamento sobre Subsídios de Países Terceiros, que entrou em vigor em 2023, é um elemento crucial neste quadro. Preenche uma lacuna significativa na legislação da concorrência anterior, que se focava principalmente nos subsídios dentro da UE. Este regulamento permite agora à Comissão Europeia proibir ou sancionar auxílios financeiros anticoncorrenciais provenientes de países não pertencentes à UE. A política comercial da UE também modernizou importantes salvaguardas. As medidas antidumping e o Instrumento Internacional de Contratação Pública (IPI) permitem desfavorecer os licitantes estrangeiros em concursos públicos se os seus países de origem não lhes proporcionarem um acesso justo ao mercado. Estes instrumentos visam garantir que as empresas europeias operem num ambiente competitivo justo e transparente.

Financiamento e investimento direto em tecnologias futuras

Além dessas medidas regulatórias, a Alemanha aposta em uma combinação de financiamento direto para inovação e investimentos estratégicos em tecnologias voltadas para o futuro. O Programa Central de Inovação para PMEs (ZIM) é um pilar fundamental dessa estratégia. Ele oferece subsídios de até 50% para projetos de pesquisa e desenvolvimento, especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs) e startups. A reforma do ZIM em 2025 facilitou o acesso para candidatos que se inscrevem pela primeira vez e visa garantir que ideias inovadoras não sejam prejudicadas por barreiras financeiras. A Estratégia de Alta Tecnologia 2025 é outro exemplo do compromisso da Alemanha com a pesquisa e o desenvolvimento. Ela visa investir 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa. Esses investimentos se concentram em tecnologias-chave, como inteligência artificial (IA), tecnologias quânticas e hidrogênio verde. Além disso, a Lei de Incentivo à Pesquisa apoia empresas privadas com isenções fiscais de até € 4 milhões por ano para suas atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Reforçar a concorrência leal na UE

Para evitar distorções no mercado interno, a UE recorre a regras rigorosas em matéria de auxílios estatais e a projetos industriais conjuntos. O relaxamento das regras da UE em matéria de auxílios estatais é visto com desconfiança, uma vez que poderia levar a uma concorrência ineficiente em matéria de subsídios dentro da União. Em vez disso, a UE concentra-se em iniciativas como a Aliança Europeia de Baterias e os IPCEIs (Projetos Importantes de Interesse Comum Europeu) para o hidrogénio. Estes projetos reúnem recursos e evitam a duplicação e a má alocação de financiamento.

Objetivos da Alemanha em nível internacional

Em nível internacional, a Alemanha busca estabelecer uma concorrência justa mesmo fora da União Europeia. No âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), a Alemanha defende regras mais rigorosas para subsídios e procedimentos de reporte mais transparentes para combater práticas como as deduções fiscais especiais concedidas pela China à pesquisa e desenvolvimento. O Mecanismo de Ajuste de Fronteiras da UE (CBAM), com entrada em vigor prevista para 2026, é mais uma medida para compensar a concorrência indiretamente subsidiada de países terceiros. Ao tributar as importações com alta emissão de carbono, o CBAM visa garantir uma concorrência justa para as empresas que buscam métodos de produção sustentáveis.

Promover a entrada e a expansão no mercado.

Além de promover pesquisa e desenvolvimento, o apoio à entrada no mercado e à expansão é crucial. O programa “Jovens Inovadores” oferece às startups estandes conjuntos subsidiados em feiras comerciais para reduzir os custos de apresentação de seus produtos e serviços. O Empréstimo para Digitalização e Inovação em ERP oferece financiamento com juros baixos para projetos de transformação digital, especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs).

Desafios para a UE e a Alemanha

Apesar de todos esses esforços, a UE e a Alemanha enfrentam desafios significativos. A pressão sobre as empresas para se realocarem para os EUA devido aos generosos subsídios é um problema crescente. Os subsídios americanos, que totalizam US$ 1,2 trilhão (IRA) e US$ 280 bilhões (Lei CHIPS), estão incentivando as empresas a transferirem suas instalações de produção. A falta de escalabilidade na inovação é outro obstáculo. Apesar de programas de apoio como o ZIM, apenas 15% das PMEs conseguem penetrar no mercado internacional, muitas vezes devido a entraves burocráticos. É crucial reconhecer esses desafios e desenvolver medidas que não apenas ofereçam proteção a curto prazo, mas também fortaleçam a capacidade inovadora da economia europeia a longo prazo. Encontrar um equilíbrio entre medidas protecionistas e mercados abertos é de suma importância. Os formuladores de políticas devem garantir que a proteção contra a concorrência desleal não leve ao isolacionismo, mas sim priorize o desenvolvimento de pontos fortes e capacidades nacionais.

O futuro da competitividade europeia

Em última análise, a competitividade a longo prazo da economia europeia dependerá da sua capacidade de inovação. Essa capacidade deve ser reforçada por meio de apoio direcionado à pesquisa e ao desenvolvimento, uma forte cooperação europeia e a criação de um ambiente favorável aos negócios. É uma complexa interação de medidas regulatórias, incentivos financeiros e parcerias estratégicas que permitirá à Europa enfrentar com sucesso os desafios do cenário econômico global.

 

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