Além da Alemanha, outros países ocidentais veem riscos significativos em investimentos diretos na China
Publicado em: 3 de dezembro de 2024 / Atualização de: 3 de dezembro de 2024 - Autor: Konrad Wolfenstein
📈🛠️ Investimentos alemães na China registrados: o que está por trás da estratégia?
🤝🇩🇪🇨🇳 Parceiro econômico apesar dos riscos: o papel excepcional da Alemanha na China
As relações económicas entre a Alemanha e a China têm sido o foco da atenção internacional durante anos. Embora muitos países ocidentais estejam a reduzir os seus investimentos directos na China devido a vários riscos, a Alemanha continua a ser uma excepção. As empresas alemãs continuam a prosseguir a estratégia “Produzir na China para a China”, o que significa que estão a expandir as suas capacidades de produção na República Popular para servir diretamente o mercado local. Esta estratégia levou a um aumento do investimento direto alemão na China e espera-se que continue a aumentar.
Aqui está a lista dos 10 principais países com o maior investimento estrangeiro direto (IDE) na China, classificados por volume (em bilhões de dólares):
- Alemanha – aproximadamente 12,70 mil milhões de dólares
- Singapura – US$ 9,78 bilhões
- Ilhas Virgens Britânicas – US$ 6,86 bilhões
- Holanda – US$ 5,36 bilhões
- Japão – US$ 3,89 bilhões
- Ilhas Cayman – US$ 3,52 bilhões
- Coreia do Sul – US$ 3,51 bilhões
- Reino Unido – US$ 3,41 bilhões
- Estados Unidos – US$ 3,36 bilhões
- Emirados Árabes Unidos – US$ 2,20 bilhões
Hong Kong não está listado com US$ 111,18 bilhões. Hong Kong é a China, uma RAE – Região Administrativa Especial. As Ilhas Virgens Britânicas são internacionalmente conhecidas como um centro financeiro offshore, pois são um local popular para a formação de empresas e planejamento tributário.
🚀 Riscos e perspectivas: A estratégia alemã e seus riscos
As empresas alemãs esperam minimizar os seus riscos através da produção local na China. A ideia subjacente é dupla: por um lado, a dependência da China nas cadeias de abastecimento globais deve ser reduzida, por outro lado, a produção para o mercado chinês deve ser aumentada. Esta suposição baseia-se na esperança de que a procura chinesa recupere novamente e que as empresas alemãs possam beneficiar dela. Mas esta esperança está a tornar-se cada vez mais frágil à medida que a fraqueza na procura dos consumidores chineses continua.
Um outro risco surge do ambiente competitivo especial na China. A concorrência não funciona lá como nos mercados capitalistas típicos. As autoridades centrais de planeamento em Pequim favorecem as empresas nacionais que também beneficiam de laços estreitos com o aparelho estatal e partidário. Estas relações conferem-lhes uma vantagem significativa em termos de informação, dificultando a concorrência em condições justas para as empresas estrangeiras.
⚠️🔍 Um perigo ignorado: o desconhecimento de uma possível crise na China
O comportamento das indústrias automóvel e química alemãs é particularmente impressionante. Apesar da estagnação ou mesmo da queda das vendas, estão a aumentar os seus investimentos na China, especialmente em centros locais de investigação e desenvolvimento. Isto leva a um aumento da fuga de cérebros e ao fluxo de tecnologias alemãs para a China. Em vez de reforçar a posição competitiva da Alemanha, isto poderia significar prejudicá-la a longo prazo.
A indústria alemã parece estar novamente a seguir o seu próprio caminho, semelhante à política energética antes do conflito na Ucrânia. Ignora o novo conceito do governo federal sobre a China e rejeita os apelos à dissociação. Até mesmo as preocupações de países como o Japão e a Coreia do Sul, que estão bem informados sobre as condições existentes devido à sua proximidade geográfica com a China, são postas de lado.
Uma grande crise nas relações económicas germano-chinesas poderá ocorrer a qualquer momento, especialmente se as tensões geopolíticas aumentarem. Se, por exemplo, Donald Trump declarasse novamente uma guerra económica contra a China, as empresas alemãs veriam-se confrontadas com o desafio de terem de escolher entre os EUA e a China.
🌐🔒 Estratégias cautelosas: perspectiva internacional: por que outros países são mais cautelosos
Muitas nações industrializadas são cautelosas ao investir na China por vários motivos:
Riscos regulatórios e políticos
O governo chinês reforçou o seu controlo sobre a economia. Regulamentações mais rígidas de segurança de dados e leis de segurança nacional estão dificultando a operação de empresas estrangeiras na China. Muitas vezes são forçados a partilhar tecnologia e a trabalhar sob quadros jurídicos incertos.
Tensões geopolíticas
As crescentes tensões entre a China e outras grandes potências económicas, especialmente os EUA, pioraram o clima de investimento. A guerra comercial EUA-China aumentou os riscos políticos, fazendo com que muitas empresas reconsiderassem ou retirassem os seus investimentos na China.
Incertezas econômicas
O crescimento económico da China abrandou devido a problemas estruturais, como a crise imobiliária e a fraca procura dos consumidores. Estes desafios tornam menos atraente para os investidores estrangeiros investir capital na China.
Acesso limitado ao mercado
Apesar de algumas reformas, o acesso a muitos sectores por parte dos investidores estrangeiros continua limitado. O governo chinês continua a apoiar as empresas nacionais através de subsídios e tratamento preferencial.
Estes factores estão a fazer com que muitas nações industrializadas reduzam os seus investimentos directos na China ou ajam com muita cautela.
🎲🌟 Pese e aposte: uma aposta arriscada no mercado chinês
A indústria alemã está a fazer uma aposta arriscada com a sua estratégia. Enquanto outros países agem de forma mais cautelosa devido às incertezas regulamentares e às tensões geopolíticas, as empresas alemãs continuam a depender fortemente do mercado chinês. Esta estratégia poderá revelar-se uma faca de dois gumes: por um lado, o enorme mercado chinês oferece enormes oportunidades de crescimento e rentabilidade; por outro lado, comporta riscos consideráveis devido a incertezas políticas e desafios económicos.
Resta saber se a indústria alemã terá sucesso na sua estratégia a longo prazo ou se acabará por ser forçada a ajustar o seu curso face a um cenário global em mudança. Em qualquer caso, é crucial que a Alemanha avalie cuidadosamente os seus interesses económicos e permaneça suficientemente flexível para ser capaz de reagir a desenvolvimentos imprevistos.
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🌏 Por que as empresas alemãs investem tanto na China?
💼🚀 As empresas alemãs investem pesadamente na China há anos. Esta tendência continua apesar de as incertezas geopolíticas e as tensões económicas entre a China e os países ocidentais estarem a aumentar. Estes investimentos não são apenas estrategicamente importantes, mas também um reflexo da realidade económica e da concorrência internacional. O que se segue explica porque é que as empresas alemãs estão a investir tão fortemente na China, que oportunidades e desafios surgem e que efeitos isso poderá ter na economia alemã a longo prazo.
📈 Razões para as empresas alemãs investirem na China ⚙️💡
1. Garantir a competitividade
Uma força motriz central para as empresas alemãs investirem na China é o desejo de permanecerem competitivas. A China não é apenas a segunda maior economia do mundo, mas também um gigantesco mercado de vendas com mais de 1,4 mil milhões de pessoas. As empresas alemãs, especialmente dos setores automóvel e de engenharia mecânica, vêem-se forçadas a agir localmente para não perderem contacto com os concorrentes globais.
“Qualquer pessoa que não esteja presente na China hoje perderá contacto com a concorrência internacional amanhã”, poderia ser o credo de muitos líderes empresariais. A indústria automóvel em particular, um pilar central da economia alemã, está a investir fortemente, uma vez que a China é o maior mercado mundial de veículos eléctricos e veículos premium.
2. Explorar o potencial do mercado
A China oferece um enorme potencial de mercado que vai além do sector automóvel. Setores como o químico, o farmacêutico, os bens de consumo e as energias renováveis estão a beneficiar do crescimento da classe média e do aumento do poder de compra da população chinesa. Empresas alemãs como a BASF e a Bayer apostam neste crescimento e investiram milhares de milhões na expansão das suas capacidades de produção locais nos últimos anos.
3. Liderança em inovação
O rápido progresso tecnológico da China faz do país não apenas um mercado de vendas, mas também um centro de inovação. As empresas alemãs valorizam o dinamismo e a agilidade da indústria chinesa. “Made in China 2025”, a estratégia do governo para promover tecnologias de ponta, criou um ecossistema que acelera a inovação. As empresas alemãs veem um grande potencial, especialmente em áreas como inteligência artificial, tecnologia de baterias e automação.
Cerca de 37 por cento das empresas alemãs afirmam que utilizam a China não apenas como local de produção, mas também como local de desenvolvimento. Muitos fabricantes e fornecedores de automóveis alemães operam agora centros de investigação e desenvolvimento na China para desenvolver novas tecnologias que também possam ser aplicadas a nível global.
4. Reinvestimento de lucros
Uma grande parte do investimento directo alemão na China consiste em lucros reinvestidos. As empresas que já estão estabelecidas localmente utilizam os seus lucros para expandir ainda mais a sua posição no mercado. Isto é um sinal de que as empresas alemãs estão a planear o longo prazo e têm confiança no crescimento económico chinês, apesar dos desafios existentes.
⚠️ Desafios para empresas alemãs na China
1. Condições de concorrência desleal
Muitas empresas alemãs sentem-se em desvantagem no mercado chinês. Condições de concorrência desleal, como restrições informais de acesso, tratamento desigual em concursos públicos e subsídios governamentais para concorrentes locais, dificultam os negócios. Estas restrições afetam principalmente as empresas de médio porte, que têm menos recursos para lobby e disputas legais em comparação com as grandes corporações.
2. Riscos geopolíticos
As tensões geopolíticas entre a China e os EUA, bem como a possível escalada do conflito em Taiwan, representam riscos significativos. Tais tensões poderão levar a barreiras comerciais, sanções ou mesmo a um realinhamento completo das cadeias de abastecimento globais. Neste contexto, o governo federal alemão apresentou a sua estratégia de “redução de riscos” para reduzir a dependência da China. No entanto, continua a ser difícil para muitas empresas encontrar mercados alternativos que sejam tão atraentes como a China.
3. Dependência das cadeias de abastecimento
Apesar dos esforços de diversificação, as empresas alemãs ainda dependem fortemente das cadeias de abastecimento chinesas. Muitas empresas seguem a estratégia “Na China pela China” para minimizar os riscos. Esta estratégia significa que a produção e as vendas ocorrem diretamente na China, sem depender fortemente das exportações. Mas esta produção local também acarreta riscos, por exemplo devido a mudanças regulamentares ou tensões políticas.
4. Diferenças culturais e legais
Além dos desafios económicos e geopolíticos, as empresas alemãs também enfrentam obstáculos culturais e jurídicos. A cultura empresarial da China é significativamente diferente da europeia e a complexidade da legislação local pode ser opaca para as empresas estrangeiras. A corrupção, a burocracia e a falta de segurança jurídica são frequentemente citadas como obstáculos adicionais.
🌟 Oportunidades e perspectivas futuras
1. Parcerias tecnológicas
Apesar dos desafios, o mercado chinês ainda oferece grande potencial para parcerias tecnológicas. As empresas alemãs podem beneficiar da colaboração com empresas chinesas para abrir novos mercados e desenvolver tecnologias inovadoras. Isto é particularmente verdade na área das tecnologias verdes, como o hidrogénio, as energias renováveis e a eletromobilidade.
2. Diversificação de modelos de negócios
A presença na China permite às empresas alemãs diversificar os seus modelos de negócio. Além da produção e vendas locais, os serviços, as plataformas digitais e os novos canais de vendas, como o comércio eletrónico, estão a tornar-se cada vez mais importantes.
3. Iniciativas de sustentabilidade
A China fez progressos significativos em sustentabilidade nos últimos anos. Ao investir em tecnologias e modelos de negócio sustentáveis, as empresas alemãs podem não só fortalecer a sua posição no mercado, mas também contribuir para a transição energética global.
⚖️ Ato de equilíbrio entre sucesso econômico e responsabilidade política
Os investimentos das empresas alemãs na China são a expressão de uma estratégia de longo prazo que traz consigo oportunidades e riscos. Embora o enorme potencial de mercado e de inovação da China continue a ser um forte incentivo, as tensões geopolíticas e as desigualdades nas condições de concorrência colocam sérios desafios. O futuro mostrará se as empresas alemãs podem adaptar com sucesso as suas estratégias para beneficiarem das vantagens do mercado chinês, minimizando ao mesmo tempo os riscos.
A questão central permanece: Podem as empresas alemãs reduzir a sua dependência da China sem abrir mão da sua competitividade? O equilíbrio entre o sucesso económico e a responsabilidade política desempenhará um papel crucial nos próximos anos.
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