Críticas: Por que a Black Friday é um absurdo comercial e econômico?
Publicado em: 27 de novembro de 2024 / Atualização de: 27 de novembro de 2024 - Autor: Konrad Wolfenstein
💸💥 Black Friday: destaque econômico ou problema?
❗💔 Consumo forçado em vez de sustentabilidade: a verdade sombria por trás da Black Friday
A Black Friday é frequentemente promovida como o destaque do ano para o consumidor, mas do ponto de vista empresarial e económico, há muitas razões pelas quais este dia pode ser visto como problemático. Aqui estão os principais argumentos:
🌍📉 1. Bobagem econômica
- Descontos reais baixos: estudos mostram que os descontos na Black Friday costumam ser menores do que o sugerido. Uma análise descobriu que a economia média é de apenas 6%, e muitos produtos ficam ainda mais baratos em outros dias de novembro. Os revendedores costumam aumentar os preços antecipadamente para criar descontos artificiais.
- Perda de soberania de preços: Campanhas de descontos permanentes como a Black Friday habituam os consumidores a pechinchas e tornam mais difícil para as empresas vender produtos a preços normais. Isto pode diminuir as margens a longo prazo e aumentar a tendência para uma “sociedade de descontos”.
- Mudança em vez de vendas adicionais: Muitas compras na Black Friday não são vendas adicionais, mas apenas despesas antecipadas que podem prejudicar o negócio do Natal. Como resultado, os pequenos comerciantes, em particular, correm o risco de perdas.
📦🏃 2. Desafios empreendedores
- Alta pressão competitiva: As empresas estão sob pressão para acompanhar os grandes fornecedores de descontos, o que muitas vezes leva a reduções de preços não lucrativas. Os pequenos retalhistas dificilmente conseguem acompanhar e estão a perder quota de mercado para grandes plataformas online como a Amazon.
- Encargos logísticos: A corrida por descontos gera sobrecargas na logística e no atendimento ao cliente. As taxas de devolução aumentam significativamente, incorrendo em custos adicionais e desperdiçando recursos.
- Condições de trabalho desumanas: As elevadas exigências impostas aos trabalhadores do comércio retalhista e da logística conduzem frequentemente a horas extraordinárias e a más condições de trabalho, especialmente em sectores com baixos salários.
🔍🤔 3. Engano do consumidor
- Estratégias de preços enganosas: muitas ofertas baseiam-se no preço de varejo recomendado (RRP), que geralmente está bem acima do preço de mercado. Isso faz com que os descontos pareçam maiores do que realmente são.
- Compras por impulso: a Black Friday incentiva a compra de produtos que os consumidores realmente não precisam. Pesquisas neurocientíficas mostram que promoções de descontos ativam o sistema de recompensa no cérebro e incentivam compras não planejadas.
🌱🛒 4. Impacto ambiental
- Elevadas emissões de CO2: O aumento da procura de transporte devido às encomendas leva a um aumento maciço nas emissões de CO2. Só na Europa, as entregas durante a Black Friday causam cerca de 1,2 milhões de toneladas de CO2 – quase o dobro do que numa semana normal.
- Desperdício de recursos: Muitos produtos adquiridos acabam rapidamente em aterros ou são devolvidos e destruídos, causando enormes custos ambientais.
🌐📉 Do ponto de vista econômico, a Black Friday gera mais mudanças do que consumo adicional
Do ponto de vista empresarial, a Black Friday é muitas vezes um jogo de soma zero ou mesmo uma proposta perdida para os pequenos retalhistas e enfraquece a soberania dos preços dos retalhistas a longo prazo. Economicamente, gera mais deslocalizações do que consumo adicional. Ao mesmo tempo, através das compras por impulso e da poluição ambiental, prejudica não só a sociedade, mas também a sustentabilidade. As empresas poderiam ter mais sucesso a longo prazo se confiassem em preços justos e modelos de negócios sustentáveis, em vez de campanhas de descontos de curto prazo.
💼🛍️ A Black Friday não tem nada a ver com as origens e objetivos das vendas reais
No passado, as vendas eram estritamente regulamentadas e tinham uma estrutura clara, o que é muito diferente da prática atual. Aqui estão os principais recursos de vendas no passado:
📜🏷️ 1. Vendas legalmente regulamentadas
A tradição de vendas na Alemanha começou em 1909 com a introdução da lei contra a concorrência desleal (UWG). Essa lei determinava quando e como as vendas poderiam ser realizadas, a fim de regular a concorrência e orientar os consumidores.
A partir de 1950, as vendas de verão e inverno (SSV e WSV) foram oficialmente regulamentadas por um regulamento. Eles aconteciam duas vezes por ano:
- Liquidações de inverno: última semana de janeiro até a primeira semana de fevereiro.
- Liquidações de verão: última semana de julho até a primeira semana de agosto.
A duração foi limitada a 12 dias úteis por vez, e apenas produtos sazonais, como roupas, calçados, artigos de couro e artigos esportivos, puderam receber descontos. Outros produtos como eletrodomésticos ou papelaria foram excluídos.
🎯📉 2. Objetivo das vendas
O objetivo era limpar o estoque da temporada anterior para abrir espaço para novas coleções. Tratava-se principalmente de itens sazonais, como casacos de inverno ou roupas de verão. Estas vendas ofereceram aos consumidores a oportunidade de fazer compras baratas em horários determinados, o que foi um destaque do ano para muitos.
🛒👕 3. Características e processo
As vendas foram fortemente divulgadas e atraíram grandes multidões às lojas. Cenas de lojas lotadas e brigas tumultuadas por pechinchas não eram incomuns. Mesas de vasculhar eram um recurso típico em que eram apresentados produtos com desconto. Os clientes muitas vezes tinham que acordar cedo e lutar no meio da multidão para conseguir os itens cobiçados.
⚖️❌ 4. Abolir a regulamentação
Em 2004, as restrições legais às vendas foram suspensas. Desde então, os varejistas podem oferecer descontos a qualquer momento, independentemente da estação ou categoria do produto. Com isso, as vendas perderam a estrutura clara e as campanhas de descontos acontecem durante todo o ano.
🕰️💰 Desregulamentação em 2004
As vendas anteriores apresentavam uma estrutura temporal clara e estavam firmemente ancoradas nos hábitos de consumo. Eles serviram como uma forma organizada para os consumidores conseguirem pechinchas sazonais enquanto os varejistas podiam esvaziar o estoque. Com a desregulamentação em 2004, essa tradição se perdeu, abrindo mão da clareza em favor de uma cultura constante de descontos.
🎉 Comparação histórica: vendas e seu papel
Uma olhada no histórico de vendas na Alemanha ilustra as diferenças em relação à Black Friday. As vendas costumavam ser regulamentadas por lei e serviam a um propósito claramente definido: compensação de estoque. Esta tradição ofereceu vantagens tanto aos comerciantes como aos consumidores que hoje em grande parte se perderam.
✨ Regras e prazos claros
A introdução da lei contra a concorrência desleal em 1909 lançou as bases para as vendas regulamentadas. Até à desregulamentação em 2004, as vendas de Verão e de Inverno estavam firmemente ancoradas no panorama retalhista alemão. Estas promoções aconteciam duas vezes por ano e ofereciam aos consumidores vantagens de preços transparentes, enquanto os retalhistas podiam abrir espaço para novos produtos.
🌱 Praticidade em vez de consumismo
Ao contrário da Black Friday, as vendas eram limitadas a itens sazonais e tinham um propósito claro. O objectivo era oferecer casacos de Inverno ou roupas de Verão a preços reduzidos – e não induzir os consumidores a fazerem compras imprudentes.
🔄 Desregulamentação e suas consequências
Com o levantamento das restrições legais em 2004, as vendas perderam estrutura. Desde então, as promoções de descontos podem ocorrer a qualquer momento, o que tem levado a uma presença constante de “pechinchas” e a uma diluição da ideia original. A cultura de consumo associada intensificou-se ainda mais na forma de promoções como a Black Friday.
💭 Uma reflexão crítica sobre a Black Friday
A Black Friday exemplifica uma cultura de consumo que não é sustentável nem economicamente sensata. Os benefícios a curto prazo para os consumidores e as empresas são compensados pelos danos a longo prazo para o ambiente, as condições de trabalho e a estrutura do comércio. As empresas que se concentram em preços justos, sustentabilidade e qualidade poderão ter mais sucesso do que mergulhar na espiral descendente da loucura dos descontos.
A chave para uma economia mais sustentável é promover a valorização de produtos e serviços. Evitar campanhas de descontos destrutivas como a Black Friday poderia ser um primeiro passo para o estabelecimento de estruturas mais sensatas do ponto de vista económico e social a longo prazo.
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🛍️🛑 Existem países que baniram completamente a Black Friday?
🚫🖤 Boom da Black Friday? Há resistência à loucura das compras aqui!
Não há países que tenham banido completamente a Black Friday como evento de compras. No entanto, em alguns países existem restrições ou críticas dirigidas aos efeitos da Black Friday. Aqui estão alguns aspectos relevantes:
🌐 Restrições e proibições do termo “Black Friday”
Na Alemanha, o termo “Black Friday” foi temporariamente protegido como uma marca nominativa, o que levou os retalhistas a enfrentar problemas legais se utilizassem o termo sem autorização. No entanto, esta proteção de marca foi finalmente levantada em 2023, para que o termo agora possa ser usado livremente. A proibição não afetou o dia em si nem os descontos, mas apenas o uso do termo na publicidade.
💭 Discussões críticas na França
Na França, a Black Friday tem sido vista de forma cada vez mais crítica nos últimos anos. Os parlamentares franceses chegaram a pedir a proibição das ofertas especiais da Black Friday, considerando-as prejudiciais ao meio ambiente e um símbolo de consumo excessivo. No entanto, não foi implementada uma proibição total, mas o debate mostra o crescente cepticismo em relação a tais eventos.
🌱 Críticas ambientais e do consumidor
Em muitos países, incluindo Alemanha e França, há fortes críticas à Black Friday por parte de organizações ambientais e defensores dos consumidores. Estes alertam para as consequências ecológicas e sociais negativas do consumo excessivo. Exigências como a introdução de uma “Sexta-feira Verde” com foco na sustentabilidade foram altas. Tais iniciativas visam mudar o foco das guerras de descontos para alternativas amigas do ambiente, sem proibir diretamente a Black Friday.
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