Publicado em: 18 de dezembro de 2024 / Atualização de: 18 de dezembro de 2024 - Autor: Konrad Wolfenstein
🚀 Adeus ao código de barras: como os códigos 2D estão revolucionando o mundo dos nossos produtos 🌐📦
A mudança para códigos 2D como GS1 DataMatrix e GS1 Digital Link no código QR foi decidida e marca um avanço tecnológico na etiquetagem de produtos. Embora o código de barras EAN clássico possa continuar a ser utilizado para aplicações simples durante um período de transição, as novas tecnologias oferecem possibilidades alargadas de transparência, rastreabilidade e interação com o consumidor. No entanto, isso requer investimento em novos hardwares e softwares, bem como treinamento dos funcionários em sistemas POS e WMS.
O projecto Sunrise 2027 também introduziu novos termos que, compreensivelmente, foram muitas vezes confundidos, confusos ou mal interpretados nas reportagens dos meios de comunicação social devido à falta de conhecimentos prévios. Neste artigo gostaríamos de esclarecer, esclarecer as incertezas existentes e mostrar que tudo é muito mais simples do que parece à primeira vista.
Adequado para:
A introdução de novas tecnologias de código de barras, como GS1 DataMatrix e GS1 Digital Link no código QR, traz mudanças significativas nos pontos de venda (POS) de varejo e nos sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS). Aqui está uma visão geral das três variantes e seus efeitos:
As três variantes de código de barras em resumo
1. Código de barras EAN (código de barras 1D):
- O código de barras unidimensional clássico (por exemplo, EAN-13) codifica apenas o GTIN (Global Trade Item Number), que é usado para identificar um produto.
- É amplamente utilizado, mas limitado em termos da quantidade de dados que podem ser exibidos e da flexibilidade.
2. GS1 DataMatrix (código de barras 2D):
- Um código bidimensional que pode armazenar informações adicionais, como data de validade, número de lote ou número de série.
- Particularmente adequado para identificação de mercadorias e paletes, bem como rastreabilidade na cadeia de abastecimento.
- Requer scanners especializados e atualizações de software para processar os dados expandidos.
3. Link Digital GS1 em código QR
- Conecta produtos físicos ao mundo digital por meio de URIs (Uniform Resource Identifiers) habilitados para web.
- Permite conteúdos dinâmicos como informações de produtos, campanhas de marketing ou avisos legais que podem ser atualizados a qualquer momento.
- Os códigos QR podem ser impressos em tamanhos menores que os códigos de barras clássicos e oferecem mais espaço na embalagem.
Mudanças no ponto de venda (PDV)
Atualizações de hardware
Os sistemas POS precisam mudar para scanners ópticos que possam ler códigos 1D e 2D. Está prevista uma fase de transição até ao final de 2027, na qual ambos os tipos de código serão utilizados em paralelo.
Maior eficiência
Os códigos 2D permitem varreduras mais rápidas e precisas porque contêm mais dados e possuem correções de erros integradas.
Experiência do cliente
Os códigos QR com GS1 Digital Link dão aos consumidores acesso a informações adicionais, como alérgenos, receitas ou dados de sustentabilidade, diretamente de seus smartphones.
Mudanças nos Sistemas de Gestão de Armazéns (WMS)
Integração de dados
O GS1 DataMatrix permite a captura mais detalhada de informações do produto, como números de lote ou de série. Isso melhora a rastreabilidade e a precisão do inventário.
automação
A capacidade de capturar vários pontos de dados em uma única varredura reduz a entrada manual e minimiza erros.
flexibilidade
Os códigos QR dinâmicos podem ser usados para diferentes fins, por ex. B. para rastrear produtos ao longo da cadeia de abastecimento ou para gerenciar recalls.
A diferença entre o código QR comumente conhecido e o GS1 Digital Link no código QR
O GS1 Digital Link é um padrão que codifica informações em um código QR estruturado para que possam ser utilizadas igualmente por máquinas (scanners) e pessoas (com smartphones).
O GS1 Digital Link usa o código QR como formato de portador, mas nem todo código QR contém automaticamente um GS1 Digital Link. Depende se a informação codificada segue os padrões GS1, que incluem, por exemplo, URLs para fornecer especificações de produtos, informações de rastreamento ou outros dados.
Adequado para:
Por que o código de barras com o qual estamos familiarizados não existirá mais no futuro?
A razão para isto é a crescente necessidade de informação: tanto os consumidores como as empresas necessitam cada vez mais de informações sobre os produtos diretamente nas embalagens. Estes incluem, por exemplo, a data de validade, números de lote ou de série, bem como links da Internet para ingredientes, informações sobre alérgenos, aspectos de sustentabilidade, imagens e vídeos de produtos ou avaliações de consumidores.
Os códigos 2D, como os códigos QR ou o GS1 DataMatrix, oferecem a capacidade de informação necessária e, assim, atendem aos novos requisitos.
Os três padrões GS1 definidos
Existem diferentes versões de códigos 2D, com três variantes definidas de acordo com as normas GS1. Dois deles já estão em uso: o GS1 DataMatrix e o código QR em combinação com o GS1 Digital Link. Este último permite o acesso a mais informações na Internet. A terceira variante, o Data Matrix com Link Digital GS1 (centro da imagem), ainda está em fase de testes; Nenhum projeto piloto é conhecido ainda.
O termo código de matriz 2D
Serve como um termo genérico para o código QR, o código DataMatrix e outros formatos semelhantes.
O código de matriz 2D é uma categoria geral de códigos legíveis por máquina que armazenam dados em uma grade bidimensional (matriz). Esses códigos podem armazenar mais informações em um espaço menor do que os códigos de barras tradicionais. Existem vários tipos de códigos de matriz 2D, incluindo:
Principais tipos de códigos de matriz 2D:
1. Código QR (código de resposta rápida)
- Amplamente utilizado para marketing, informações de produtos e aplicativos móveis.
- Suporta links, texto, informações de contato, etc.
2. Código DataMatrix
- Particularmente utilizado na indústria e na tecnologia médica.
- Pequeno e eficiente, ideal para pequenos produtos ou etiquetas.
3. Código Asteca
- Usado principalmente em transporte (por exemplo, passagens, cartões de embarque).
- Não necessita de “área silenciosa” (borda branca) ao redor do código.
4.PDF417
- Um código 2D empilhável que pode armazenar grandes quantidades de dados.
- Freqüentemente em documentos oficiais, como carteiras de identidade ou passagens aéreas.
5. MaxiCode
- Especialmente para logística, por ex. B. com serviços de encomendas (FedEx, UPS).
- Também pode ser lido durante a digitalização em movimento.
Propriedades de um código de matriz 2D
- Pode codificar caracteres alfanuméricos, dados binários e caracteres especiais.
- É resistente a erros, o que significa que muitas vezes ainda é legível mesmo se estiver danificado.
- Suporta vários aplicativos, por ex. Por exemplo, rastreamento de produtos, pagamentos móveis ou autenticação.
Diferenças para códigos de barras 1D
- Os códigos de barras 1D (por exemplo, EAN, UPC) armazenam dados apenas linearmente (em uma dimensão).
- Os códigos matriciais 2D armazenam dados em duas dimensões (horizontal e vertical) e, portanto, oferecem capacidade significativamente maior.
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